Canto de intervenção em Portugal: "o povo é quem mais ordena”

dc.contributor.advisorBrito, Regina Helena Pires de
dc.contributor.advisor-co1Franco, José Eduardo
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0560639560633860por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5720921133186299por
dc.contributor.authorArruda, Ludmila Jones
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9484251053754032por
dc.date.accessioned2017-02-07T18:27:56Z
dc.date.accessioned2020-05-28T18:12:16Z
dc.date.available2020-05-28T18:12:16Z
dc.date.issued2016-08-12
dc.description.abstractEntre 1933 e 1974, o Estado Novo, regime opressor e autoritário iniciado com António de Oliveira Salazar, trouxe consequências desastrosas para Portugal, agravadas com o início da Guerra Colonial em 1961. Essa situação acarretou inúmeros protestos, desde reuniões, encontros acadêmicos, grupos ativistas, produções literárias até canções de intervenção que denunciavam a política e revelavam a luta, a insatisfação e o descontentamento popular – aspectos de destaque na presente pesquisa. Inserido no âmbito dos Estudos Lusófonos, o presente estudo propõe investigar elementos linguístico e poéticos presentes em canções de intervenção portuguesa compostas no período pré e pós Revolução dos Cravos. Recorre-se, para tratar dos aspectos históricos do Estado Novo, em especial sobre a atuação do governo e as ações da polícia que reprimiram a circulação de obras e a difusão de canções contrárias ao ideário salazarista, aos estudos de Meneses (2011), Rosas (2013) e Pimentel (2007, 2011). Para a seleção das canções que compõem o corpus analisado, procedeu-se a uma série de entrevistas com ativistas que reagiram às imposições da censura naquela época: os cantores José Letria – hoje escritor e jornalista – Sérgio Godinho e Francisco Fanhais e os acadêmicos Fernando Rosas, António Borges Coelho e Pedro Calafate, que contribuíram com informações e indicações de canções que significativas no período final do Estado Novo. Neste aspecto, lidando com a questão da memória, foi importante o aporte teórico de Halbwachs (2013), Le Goff (1996), Traverso (2009). Para a escolha das sete canções - Grândola Vila Morena, Menina dos Olhos Tristes, Vampiros, O Menino do Bairro Negro, de Zeca Afonso, e Cantar da Emigração e Trova do Vento que Passa, de Adriano Correia de Oliveira, e por fim, Liberdade, de Sérgio Godinho - considerou-se, também, o sucesso da canção, mensurado pela ação da censura e pela popularidade alcançada por cantores como Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira. No esteio de alguns pesquisadores como Raposo (2000) e Letria (1999, 2013) para a parte analítica, foi possível traçar elementos reveladores da importância das canções resgatadas para a (re)construção identitária dos portugueses. Além disso, possibilitou perceber como as mensagens permanecem latentes na sociedade portuguesa nos dias atuais – como se pôde verificar com as manifestações da recente crise econômica europeia, quando algumas dessas canções voltaram a ser entoadas, revestidas de novo valor simbólico, mas resgatando o tom de denúncia e protesto, tendo seu conteúdo ressemantizado e atualizado.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationARRUDA, Ludmila Jones. Canto de intervenção em Portugal: "o povo é quem mais ordena”. 2016. 204 f. Tese (Letras) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25180
dc.keywordslusophoneeng
dc.keywordsprotest songseng
dc.keywordscarnation revolutioneng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectlusofoniapor
dc.subjectcanto de intervençãopor
dc.subjectrevolução dos cravospor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/12928/Ludmila%20Jones%20Arruda.pdf.jpg*
dc.titleCanto de intervenção em Portugal: "o povo é quem mais ordena”por
dc.typeTesepor
local.contributor.board1Bastos, Neusa Maria Oliveira Barbosa
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6767627111553241por
local.contributor.board2Bridi, Marlise Vaz
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4486189642933939por
local.contributor.board3Martin, Vima Lia de Rossi
local.contributor.board3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1343167222436990por
local.contributor.board4Bueno, Alexandre Marcelo
local.contributor.board4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4102309176261051por
local.publisher.countryBrasilpor
local.publisher.departmentCentro de Comunicação e Letras (CCL)por
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programLetraspor
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