Prevalência da síndrome pré-menstrual em acadêmicas de medicina que fazem uso ou não de contraceptivos hormonais : estudo comparativo
dc.contributor.advisor | Biagi, Juliana de | |
dc.contributor.author | Paula, Giovanna Pizzichini de | |
dc.contributor.author | Lima, João Felipe Lemos de | |
dc.date.accessioned | 2021-03-25T17:06:56Z | |
dc.date.available | 2021-03-25T17:06:56Z | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.description.abstract | RESUMO Introdução: A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) se caracteriza pelo conjunto de sinais e sintomas que ocorrem na fase lútea tardia do ciclo menstrual, cessando necessariamente no primeiro dia do ciclo, em que ocorre o fluxo menstrual. Objetivo: Entender quais os sintomas e sinais dos quais as acadêmicas mais se queixam durante o período lúteo de seu ciclo menstrual, viabilizando determinar a presença ou não da Síndrome Pré-Menstrual naquelas que apresentaram ao menos um sintoma somático e um sintoma psíquico. Material e métodos: O presente estudo teve caráter descritivo, tendo sido feita uma análise de prevalência com uma amostra de 143 mulheres entre 18 e 40 anos matriculadas na Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), na cidade de Curitiba, Paraná, durante o primeiro semestre letivo do ano de 2020. O instrumento de coleta de dado foi o questionário disponibilizado pelo American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e respondido de maneira anônima e consensual pelas participantes. Também foi aplicado um questionário com perguntas elaboradas pelos próprios autores deste estudo para melhor identificar seus perfis, como idade, período atual da faculdade, paridade (histórico de gestações), presença de comorbidades e uso de método contraceptivo (especificando qual). Para a análise dos resultados, as participantes foram dividias em um grupo das que fazem uso de ao menos algum método contraceptivo hormonal e um outro grupo em que não fazem uso de qualquer método hormonal (podendo, nesse caso, fazer uso de um método não-hormonal ou ainda de nenhum). Resultados: Observou-se que o sintoma somático mais presentes na amostra geral foi de cefaleia, com prevalência de 60,1%, e os sintomas psíquicos mais comuns foram irritabilidade e depressão, igualmente com 78,3% cada. Houve um sintoma que se mostrou com diferença significativa (com nível de significância p<0,05) entre os dois grupos analisados: mastalgia. Essa queixa esteve mais presente no grupo em que elas não eram usuárias de métodos hormonais (com prevalência de 57,1% delas, contrastando com 37,2% daquelas que utilizam ao menos algum método hormonal). Por fim, constatou-se que, no grupo de mulheres isentas do uso de métodos hormonais - que corresponderam a 49 das 143 participantes (34,26%) - 39 delas, ou seja, 79,59% desse grupo, foram diagnosticadas com SPM de acordo com os critérios do ACOG. Conclusão: A SPM, além ser uma queixa comum na população feminina em idade reprodutiva, é de importante avaliação multidisciplinar para que se diferenciem os sintomas dessa da exacerbação de quadros psiquiátricos primários. O uso de métodos contraceptivos hormonais pode ser vantajoso na queixa de mastalgia durante o período lúteo. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28016 | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Síndrome pré-menstrual | pt_BR |
dc.subject | Ciclo menstrual | pt_BR |
dc.subject | Contraceptivos hormonais | pt_BR |
dc.title | Prevalência da síndrome pré-menstrual em acadêmicas de medicina que fazem uso ou não de contraceptivos hormonais : estudo comparativo | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |