Efeito do curativo de nanofibras de celulose vegetal sobre a cicatrização de queimaduras de terceiro grau em ratos
Carregando...
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Takejima, Milka Lie
Orientador
Magalhães, Maria Angélica Baron
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Tabushi, Fernando Issamu
Nigro, Marcelus Vinicius de Araújo Santos
Ribas, Fernanda Marcondes
Nigro, Marcelus Vinicius de Araújo Santos
Ribas, Fernanda Marcondes
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
INTRODUÇÃO: O tratamento das queimaduras de 3˚ grau representa um grande desafio na área médica. É necessário o desenvolvimento de novos recursos que auxiliem no tratamento dessas lesões. A celulose vegetal de pinus é um biomaterial com características semelhantes às da celulose bacteriana e possui um custo menor de produção. OBJETIVO: Avaliar a segurança da membrana de celulose vegetal (pinus) no tratamento de queimaduras de terceiro grau em ratos e comparar sua eficácia à da membrana bacteriana já comercializada. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo com 33 ratos Wistar. Os animais foram submetidos a queimadura de terceiro grau na pele do dorso, mediante aplicação de água a 98º C, durante 30 segundos. Em seguida, foram distribuídos em três grupos (n = 11): Grupo 1 - curativo simples com gaze, Grupo 2 - curativo com membrana de celulose bacteriana e Grupo 3 - curativo com membrana de celulose vegetal . Os animais foram avaliados durante 15 dias para verificar o estado clínico geral, aspecto macroscópico, contração das feridas e análise microscópica pelo grau de cicatrização e colagenizacao. RESULTADOS: Os animais permaneceram clinicamente bem durante o experimento. Não houve diferença entre os grupos em relação à variação ponderal. Durante a retirada do curativo secundário, houve sangramento na ferida do grupo controle, diferente dos grupos tratados com as membranas de celulose, que protegeram o leito da lesão. Houve uma maior contração das feridas tratadas com as membranas em relação ao grupo controle, embora sem valor estatístico (p˃0,346). A análise microscópica mostrou que a maioria das feridas apresentava-se em grau avançado de cicatrização, com predomínio de colágeno maduro em todos os grupos. CONCLUSÃO: A membrana de celulose de pinus apresentou eficácia semelhante à da membrana bacteriana no tratamento de queimaduras de 3˚ grau.
Descrição
Palavras-chave
queimaduras , feridas , cicatrização , membrana de celulose vegetal , membrana de celulose bacteriana , nanotecnologia