A reatualização do mito de Peter Pan na modernidade
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2010-08-09
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Melo, Karen Stephanie
Orientador
Atik, Maria Luiza Guarnieri
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Lajolo, Marisa Philbert
Morais, Osvando José de
Morais, Osvando José de
Programa
Letras
Resumo
O autor escocês James Matthew Barrie escreveu sobre Peter Pan pela primeira vez em uma obra intitulada The Little White Bird, em 1902. No ano de 1904, o escritor ampliou o universo de seu personagem, dessa vez, com uma peça teatral de nome Peter Pan ou O Menino que não Queria Crescer; o romance tal qual o conhecemos só seria concebido, no entanto, em 1911, quando o diretor decidiu reescrever e prolongar sua peça teatral. Era assim que surgia, então, um dos clássicos da literatura infantil mais conhecidos atualmente: Peter Pan and Wendy, obra que, hoje, faz parte da infância e da vida de muitas pessoas, tendo até mesmo criado um mito: o mito do menino que nunca cresce, da eterna e venturosa infância. Sendo assim, a obra daria margem a diversos pós-textos, ganhando inúmeras continuações e adaptações desde seu lançamento. Partindo de análises baseadas nas teorias de Dialogismo de Mikhail Bakhtin, de Intertextualidade de Julia Kristeva e de Transtextualidade de Gerard Genette, o presente trabalho visa ao estudo de três releituras e/ou adaptações do texto-fonte Peter Pan and Wendy a fim de se verificar em que medida o contexto histórico-cultural de produção dessas versões modifica, amplia ou contradiz o texto de 1911. Os textos escolhidos para a análise proposta são: Peter Pan, de Monteiro Lobato (1930); Peter Pan a animação dos Estúdios Walt Disney (1950) e Peter Pan o filme, do diretor australiano P. J. Hogan (2003).
Descrição
Palavras-chave
Peter Pan , intertextualidade , dialogismo , transtextualidade , literatura infantil , mito , Peter Pan , intertextuality , dialogism , trantextuality , children s literature , myth