Caracterização epidemiológica de pacientes com fraturas transtrocantéricas atendidos durante o período de pandemia Covid-19

dc.contributor.advisorBatista, Flamarion dos Santos
dc.contributor.authorSato, Thiago Henrique
dc.date.accessioned2023-05-29T22:52:57Z
dc.date.available2023-05-29T22:52:57Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractAs fraturas transtrocantéricas ocorrem na região extracapsular entre os trocânteres maior e menor do fêmur proximal, acometendo principalmente idosos e sua incidência é maior em mulheres. O local mais comum do trauma é onde o paciente reside, sendo que o principal mecanismo é o de queda. As fraturas transtrocantéricas causam um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, apresentando altas taxas de morbimortalidade. Em 2020 teve início a pandemia de COVID-19 e considerando que para combatê-la houveram recomendações de isolamentos sociais, como permanência em suas residências, espera-se que haja uma grande quantidade de pessoas expostas a esse tipo de fratura, principalmente os idosos. Objetivo: avaliar os dados obtidos dos pacientes que apresentaram fraturas transtrocantéricas durante o período de pandemia COVID-19. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal e observacional, com uma abordagem quantitativa. O levantamento de dados foi realizado por meio da análise de prontuários eletrônicos de pacientes atendidos pelo serviço de ortopedia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, durante o período de 17 de Março de 2020 até 31 de Outubro de 2021. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, mecanismo de trauma, lado da fratura, comorbidades associadas, tempo entre a entrada ao hospital e a realização da cirurgia, tipo de implante do tratamento cirúrgico utilizado, tempo de hospitalização e fraturas associadas. Resultados: a amostra foi composta por 182 pacientes, sendo 61 homens e 121 mulheres, sendo que a idade variou de 24 a 98 anos, com média de 75 anos. O mecanismo de queda do mesmo nível foi responsável por 160 dos casos e não houve predominância de um lado de fratura. As principais comorbidades apresentadas foram a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. No quesito de tempo para a realização da cirurgia de tratamento para a fratura transtrocantérica, 92 pacientes foram submetidos a cirurgia em até 48 horas de admissão no hospital. No tratamento cirúrgico a haste cefalomedular (PFN) foi o método de escolha em 159 dos casos. Foram constatados 19 óbitos intra-hospitalares e 10 pacientes apresentaram fraturas associadas. Conclusão: com a avaliação de prontuários de pacientes atendidos durante o período de pandemia COVID-19 por fraturas transtrocantéricas foi possível observar a manutenção do principal perfil epidemiológico: predominância do sexo feminino e idosos. Foi observado uma elevação da idade média, aumento da mortalidade intra-hospitalar e uma diminuição do tempo hospitalar em relação à literatura pré-pandemia.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32782
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectfraturas do quadrilpt_BR
dc.subjectfraturas intertrocanterianaspt_BR
dc.subjectpandemia covid-19pt_BR
dc.titleCaracterização epidemiológica de pacientes com fraturas transtrocantéricas atendidos durante o período de pandemia Covid-19pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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