O impacto de traços resilientes e fatores psicossociais na trajetória de saúde mental de jovens da região metropolitana do Rio de Janeiro

dc.contributor.advisorPaula, Cristiane Silvestre de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8241114701792148por
dc.contributor.authorZayat, Suzana Pessoa Guerra
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1684675601324867por
dc.date.accessioned2017-04-17T14:59:29Z
dc.date.accessioned2020-03-19T15:20:34Z
dc.date.available2020-03-19T15:20:34Z
dc.date.issued2017-02-20
dc.description.abstractEstudos indicam altas taxas de Problemas de Saúde Mental (PSM) entre crianças/adolescentes (10-20%), assim como apontam seus efeitos deletérios sobre a trajetória de vida dos sujeitos. Resiliência tem sido definida como a capacidade de não desenvolver PSM após a exposição a experiências potencialmente adversas. O objetivo deste estudo foi verificar fatores envolvidos na resiliência de jovens da região metropolitana do Rio de Janeiro após a exposição a violência e/ou a eventos estressantes de vida. Estudo epidemiológico de coorte de duas fases (intervalo de 12-16 meses). Foram analisados dados secundários de um projeto mais amplo, do qual 680 adolescentes (11-15 anos) compuseram uma amostra representativa na fase 1. Dentre estes, 232 se mostraram elegíveis para o presente estudo, pois não tinham PSM e foram expostos a violência e/ou eventos estressantes na fase 1. As medidas foram coletadas segundo questões estruturadas/instrumentos padronizados, incluindo: saúde mental dos jovens, práticas parentais, dados sociodemográficos e fatores de risco [exposição a violência/eventos estressantes, presença de PSM maternos, Nível Socioeconômico (NSE) baixo]. Todos os adolescentes da amostra foram expostos a violência e/ou eventos estressantes de vida na fase 1, foram considerados resilientes aqueles que não desenvolveram PSM na fase 2. Para análise estatística foram conduzidos modelos bivariados e multivariados (regressão binomial negativa). Dos 232 jovens participantes da fase 1, 190 pares de mães e filhos foram encontrados na fase 2 (perda amostral de 18%). A incidência de PSM entre os jovens foi de 12,6%. Na análise bivariada, verificou-se que: ser do gênero masculino; ser mais velho (13-15 anos); pertencer à família de NSE mais alto (classes A-B); a presença paterna no domicílio e a ausência de PSM maternos atuaram como fatores protetores para a saúde mental dos jovens. Em contraponto, práticas parentais de superproteção aumentaram risco de PSM. Posteriormente, foi identificado um termo de interação entre PSM maternos e práticas de calor emocional. Dois modelos multivariados foram conduzidos. No primeiro, dois fatores foram identificados como protetores para o desenvolvimento de PSM dos adolescentes (ser do gênero masculino e pertencer a família de NSE mais alto), enquanto o uso de práticas parentais de superproteção aumentou o risco do desenvolvimento de PSM na adolescência. No modelo 2, o termo de interação citado anteriormente foi inserido em conjunto com as variáveis remanescentes do 1º modelo. Este termo não atingiu significância, mas revelou uma tendência do calor emocional em diminuir o impacto negativo dos PSM maternos sobre a saúde mental dos adolescentes. De forma geral, o presente estudo revelou como fatores de prevenção aos PSM: ser do gênero masculino e pertencer a família de NSE mais elevado, e o uso de práticas parentais de superproteção como fator de risco para maior incidência de PSM nos adolescentes. Além disso, mostrou que o uso de práticas parentais de calor emocional (em domicílios onde as mães tinham PSM) tende a proteger contra o desenvolvimento de PSM na adolescência, apesar de que novos estudos com amostras maiores são necessários para comprovar esse achado.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.description.sponsorshipFundo Mackenzie de Pesquisapor
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationZAYAT, Suzana Pessoa Guerra. O impacto de traços resilientes e fatores psicossociais na trajetória de saúde mental de jovens da região metropolitana do Rio de Janeiro. 2017. 58 f. Dissertação( Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22719
dc.keywordsresilienceeng
dc.keywordsmental healtheng
dc.keywordsadolescenceeng
dc.keywordsrisk factorseng
dc.keywordsparental practiceseng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectresiliênciapor
dc.subjectsaúde mentalpor
dc.subjectadolescênciapor
dc.subjectfatores de riscopor
dc.subjectpráticas parentaispor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::MEDICINA PREVENTIVApor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/14037/Suzana%20Pessoa%20Guerra%20Zayat.pdf.jpg*
dc.titleO impacto de traços resilientes e fatores psicossociais na trajetória de saúde mental de jovens da região metropolitana do Rio de Janeiropor
dc.typeDissertaçãopor
local.contributor.board1Teixeira, Maria Cristina Triguero Veloz
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1500695593391363por
local.contributor.board2Ribeiro, Wagner Silva
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0879604363822969por
local.publisher.countryBrasilpor
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)por
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimentopor
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