Uma infância distante: retalhos de territórios educativos e culturais na periferia: um estudo em Sapopemba.
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Tipo
TCC
Data de publicação
2024-06-12
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Ramos, Paulo Ricardo Dias
Orientador
Loeb, Rodrigo Mindlin
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Programa
Resumo
Da Quebrada ao Centro: A Cidade que Queremos
Ao longo da minha jornada, reconheci e construí minha identidade como sujeito periférico. Minha formação começou na família, onde descobri o coletivo, seguida pela rua, bairro e escola, onde vivenciei as primeiras interações sociais.
Crescer na periferia significa entender o deslocamento constante "da quebrada para a cidade". Essa expressão, comum em nossas casas, remete ao centro, onde tudo parece mais acessível. Diariamente, milhares de pessoas saem das periferias em busca de trabalho, estudo, compras ou lazer.
Ser um sujeito periférico vai além do nome; é uma soma de experiências. Minha trajetória, "da ponte pra cá", levou-me a questionar e buscar entender as relações entre esses espaços. Hoje, minha relação com a cidade mudou; vejo potencialidades e fragilidades com mais clareza.
A maior parte da minha vida foi passada longe da zona leste e do meu bairro. Minha família gastava horas fora de casa. Essa realidade me fez refletir sobre as escolhas que levei ao ponto em que estou hoje.
Descrição
Palavras-chave
desenvolvimento urbano , identidade periférica , mobilidade social , cidade inclusiva , experiência periférica