Análise de indivíduos com síndrome metabólica no pré e pós-operatório submetidos ao bypass gástrico em Y-DE-ROUX
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Tipo
Tese
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Malafaia, Andressa Bressan
Orientador
Nassif, Paulo Afonso Nunes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Nassif, Paulo Afonso Nunes
Tabushi, Fernando Issamu
Nassif, Denise Serpa Boop
Greca, Claudio de Paula Soares
Tabushi, Fernando Issamu
Nassif, Denise Serpa Boop
Greca, Claudio de Paula Soares
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
INTRODUÇÃO: O aumento da prevalência da obesidade levou a um aumento
significativo da ocorrência de síndrome metabólica, fator de risco reconhecido
para aumento da morbimortalidade por doenças cardiovasculares. A
hiperglicemia ou diabetes mellitus do tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial
são seus principais componentes. Desde 2015, diretrizes internacionais
reconheceram os benefícios da cirurgia bariátrica em cada fator isolado desta
síndrome. OBJETIVOS: Avaliar o impacto do bypass gástrico em Y-de-Roux
nesta síndrome comparando períodos pré e pós-operatório com análise
laboratorial e comparar a razão cintura/estatura e o IMC em relação a
determinação do perfil de risco cardiometabólico. MÉTODOS: Realizou-se um
estudo retrospectivo selecionando 80 pacientes submetidos à bypass gástrico
em Y-de-Roux. Foram analisados o colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos,
glicemia de jejum, hemoglobina glicada, insulina, índice de massa corpórea
(IMC), vitamina D, vitamina B12, perímetro abdominal e relação cintura/estatura
em três períodos: o pré-operatório de 1 a 6 meses, pós-operatório de 1 a 6
meses e pós-operatório de 1 a 2 anos. RESULTADOS: O colesterol total
apresentou no pré-operatório média de 174,6, no pós-operatório de 1 a 6 meses
média 149,5 e em 1 ano média de 150,2. O HDL obteve no pré-operatório média
de 49,7, no pós-operatório de 1 a 6 meses a média foi de 45,6, entretanto, no
período de 1 ano, o valor da média subiu para 57,5. O LDL no pré-operatório
obteve uma média de 96,6, no pós-operatório de 1 a 6 meses essa média foi
de 85,5 e no pós-operatório de 1 ano, o valor foi de 76,3. Os triglicerídeos
obtiveram média de 152,6 no pré-operatório, no pós-operatório de 1 a 6 meses,
a média foi de 96,1 e no pós-operatório de 1 ano a média foi de 82,1. A glicose
apresentou no pré-operatório média de 102, operatório de 1 a 6 meses, a média
foi de 90 e no pós-operatório de 1 ano a média dos valores foi de 88,3. A
hemoglobina glicada no pré-operatório teve uma média de 6,1, no primeiro
período pós-operatório obteve média de 5,7 e no pós-operatório de 1 ano
apresentou uma média de 5,6. A insulina obteve média no pré-operatório de
22,2, no primeiro período pós-operatório caiu para o valor de 8,1 e no segundo
período pós-operatório o valor da média foi de 6,1. A vitamina B12 teve nos
períodos avaliados 509,8, 693,5 e 639,6 respectivamente. A vitamina D teve
nos períodos avaliados 26,8, 31,8 e 33,3 respectivamente. O IMC, no pré operatório, teve a média dos valores de 39,8, no pré-operatório de 1 a 6 meses,
os valores caíram para 33,2 e no pós-operatório de 1 ano média foi de 26. O
perímetro abdominal teve média dos valores de 118,5, no pré-operatório, 105,2
no pós-operatório de 1 a 6 meses e 90,3 no pós-operatório de 1 a 2 anos. A
relação cintura/estatura teve 0,73, 0,65 e 0,56 no pré, pós 1 a 6 meses e 1 a 2
anos respectivamente. CONCLUSÃO: O Bypass gástrico em Y-de-Roux
melhora a síndrome metabólica e a relação cintura/estatura é superior ao IMC
na avaliação do perfil do risco cardiometabólico.
Descrição
Palavras-chave
obesidade , síndrome metabólica , diabetes mellitus tipo 2 , anastomose em y-de-roux