Cuidados de fim de vida em uma UTI neonatal do Brasil: uma avaliação retrospectiva

dc.contributor.advisorOkamoto, Cristina Terumy
dc.contributor.authorHurmus, Naiara Alessandra
dc.date.accessioned2024-07-23T18:22:00Z
dc.date.available2024-07-23T18:22:00Z
dc.date.issued2023-06-15
dc.description.abstractIntrodução: A mortalidade nos primeiros dias de vida expressa a complexa associação de fatores biológicos, socioeconômicos e assistenciais. Nesse sentido, é essencial amenizar o sofrimento físico e proporcionar uma morte digna em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, com medidas como o controle efetivo da dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. Objetivo: Descrever os cuidados de fim de vida prestados à população atendida pelo serviço de Unidade Intensiva Neonatal de um hospital de referência na cidade de Curitiba-PR. Método: Estudo retrospectivo, transversal e descritivo, a partir da análise de 25 prontuários dos pacientes atendidos pelo serviço e que foram a óbito, entre janeiro de 2020 a junho de 2022. Os dados foram organizados em planilha Excel® e analisados por estatística descritiva através de uma plataforma de software. Resultados: No que se refere aos fatores de risco perinatal, destaca-se o peso ao nascimento abaixo do normal em 84% (n=21), prematuridade em 84% (n=21) e Índice de Apgar ao 5º minuto de vida inferior a 7 em 40% (n=10). Em relação a reanimação na sala de parto, 76% (n=19) foram reanimados. No que se refere a “causa mortis” isolada ou associada a outras causas, temos 84% (n=21) prematuridade, 56% (n=14) outros transtornos do período neonatal, 44% (n=11) fatores maternos, 40% (n=10) anomalias congênitas, 4% (n=1) encefalopatia neonatal devido à asfixia e ao trauma no nascimento e 4% (n=1) infecções perinatais. Quanto ao tipo de morte em final de vida descrita em prontuário, verificou-se que 56% (n=14) morreu após ressuscitação cardiopulmonar e 40% (n=10) teve ordem de não reanimação. Em relação ao que foi registrado em prontuário em relação ao prognóstico e ao plano de cuidado, 92% (n=23) teve prognóstico ruim, 76% (n=19) teve má resposta ao tratamento, 36% (n=9) teve cuidados paliativos com limitação de suporte (exclusivo) e 32% (n=8) teve cuidados paliativos sem limitação de suporte (associado). Em relação ao suporte avançado de vida, tem-se que 100% (n=25) não teve sua retirada e, destes, 40% (n=10) teve sua limitação, como o não oferecimento de tratamento ou o não escalonamento. Quanto aos cuidados, 80% (n=20) fez uso de droga vasoativa e 72% (n=18) teve indicação de cuidados paliativos. Em relação a discussão com a família, tem-se que 96% (n=24) teve registro em prontuário descrevendo a discussão com a família sobre o momento final de vida. Conclusão: Este estudo revela uma tendência crescente para a integração de medidas de limitação terapêutica e de cuidados paliativos na Unidade Intensiva Neonatal estudada. Contudo, há ainda muito a desenvolver, principalmente no que diz respeito à criação de protocolos que permitam uma uniformização das práticas e atitudes nas situações em que a suspensão e ou retirada de suporte estão indicadas.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38915
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectmorte perinatalpt_BR
dc.subjectunidade de terapia intensiva neonatalpt_BR
dc.subjectcuidados paliativos.pt_BR
dc.titleCuidados de fim de vida em uma UTI neonatal do Brasil: uma avaliação retrospectivapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
NAIRA ALESSANDRA HURMUS.pdf
Tamanho:
1.29 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.95 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: