Distopia e metalinguagem: um estudo sobre o conto da aia (1985), de Margaret Atwood

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2022-12-07
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Dores, Giovanna Suleiman das
Orientador
Trevisan, Ana Lúcia
Título da Revista
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Título de Volume
Membros da banca
Machado, Alleid Ribeiro
Barossi, Luana
Programa
Letras
Resumo
Este trabalho examina a presença e a função da metalinguagem na obra distópica O conto da aia (1985), de Margaret Atwood. Propõe, assim, uma reflexão a respeito da organização da distopia como um modo, compreendida pela articulação de dois planos: o de expressão e o de conteúdo. Na análise da narrativa identificam-se formas de opressão social, identitária e religiosa, bem como uma forma de resistência, materializada nos sentidos da escrita, entendida como registro e sobrevivência da narradora, Offred. Observa-se, então, a configuração dos amplos significados da metalinguagem utilizada na narrativa como ferramenta de subversão da ordem opressora. Para a compreensão da função social das metalinguagens dentro da obra distópica, O conto da aia (1985), busca-se compreender o que é uma distopia, utilizando as teorias propostas por de Todorov (2014), Suvin (1988) e Roas (2011). Ao longo da pesquisa sobre a distopia, identificou-se que o uso da metalinguagem é uma estratégia narrativa recorrente em várias obras distópicas, corroborando a compreensão da presença e da função da metalinguagem na obra O conto da aia (1985) como uma forma de expressão da importância da escrita como possibilidade de resistência e permanência das vozes de sujeitos oprimidos em ambientes de silenciamento e violência.
Descrição
Palavras-chave
distopia , metalinguagem , Margaret Atwood
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