A (re) discussão sobre o estatuto do desarmamento: uma abordagem crítica frente as tendências armamentistas
dc.contributor.advisor | Brito, Alexis Augusto Couto de | |
dc.contributor.author | Soares, Emerson de Mello | |
dc.contributor.referees | Marques, Ivan Luis | |
dc.contributor.referees | Quintão, Fernanda Rocha Martins | |
dc.date.accessioned | 2019-09-13T18:25:24Z | |
dc.date.available | 2019-09-13T18:25:24Z | |
dc.date.issued | 2019-06-05 | |
dc.description.abstract | A violência está culturalmente escrita na história brasileira. A violência na cidade foi vastamente disseminada, em especial, no período militar onde se destacam outros tipos de violência. As peças de teatro, pinturas, danças, cinema, música e toda manifestação de artística funcionou como denúncia a toda forma de violência da época. A ditadura censurou, torturou, matou, mas a resistência artística por vezes conseguiu denunciar a violência. Inicialmente com ar romântico, as manifestações artísticas ganharam cada vez mais ar de realidade, sendo depois noticiadas não mais dessa forma, mas em formato jornalístico, por vezes sensacionalistas. E a violência parecia estar cada vez mais perto. Nessa alteração de cenários nasce o medo, ou o que alguns autores chamaram de cultura do medo. Com o Estado enfrentando graves problemas econômicos, seus cidadãos se veem carentes de segurança pública, ocorre então a busca desenfreada por autoproteção, a década de 90 é marcada pela ‘livre’ venda de artefatos. O número de vítimas de homicídio crescia 8,1% ao ano. Negros e mulheres eram as principais vítimas. Frente ao descontrole e caos social nasce a necessidade de controlar o número de armas de fogo e restringir o seu uso a agentes de segurança. Após uma década de debates, em 2003, entra em vigor a Lei 10.826, conhecida como o Estatuto do Desarmamento. A porcentagem de homicídios diminui para 2,2% ao ano. No ano seguinte ocorre um plebiscito para consultar a população sobre a comercialização da arma de fogo. A comercialização é ‘autorizada’, mas sob rígidas regras que não agradam aos armamentistas que lutam até hoje pela liberação das armas de fogo para população civil, com a consequente revogação do Estatuto do Desarmamento. O debate entre os que são a favor e contra se mantém inerte nos governos Lula e Dilma. Com a repetição do ciclo econômico ruim e imersão de um novo governo a favor das armas, o debate é novamente reorganizado. Psicólogos explicam os aspectos psicológicos que levam o homem a desejar a arma. A falta de segurança e de instrução da população leva novamente a busca pela autodefesa. Sociedade dividida, maioria ainda contra a liberação do porte ou posse de arma. Institutos de defesa a vida e acadêmicos se reorganizam em pró do Estatuto do Desarmamento. Estima-se que o Estatuto já ajudou a salvar 160.000 vidas. | pt_BR |
dc.format | Texto | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/20105 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.subject | Estatuto do Desarmamento | pt_BR |
dc.subject | arma de Fogo | pt_BR |
dc.subject | violência | pt_BR |
dc.subject | posse de arma | pt_BR |
dc.subject | porte de arma | pt_BR |
dc.title | A (re) discussão sobre o estatuto do desarmamento: uma abordagem crítica frente as tendências armamentistas | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
local.publisher.country | Brasil | pt_BR |
local.publisher.department | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
local.publisher.initials | UPM | pt_BR |
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