Goiabas, açúcar, mãos firmes e tradição: uma cartografia afetiva do saber-fazer artesanal da goiabada cascão

dc.contributor.advisorAmbrogi, Ingrid Hötte
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6330995631263989por
dc.contributor.authorAraujo, Fernanda Maria Oliveira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8734872784830526por
dc.date.accessioned2019-09-06T18:35:05Z
dc.date.accessioned2020-05-28T18:09:59Z
dc.date.available2020-05-28T18:09:59Z
dc.date.issued2019-08-07
dc.description.abstractEste estudo trata do saber-fazer artesanal da goiabada cascão, o doce feito de goiabas e açúcar em tacho de cobre que é culturalmente representativo, que recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial em algumas instâncias municipais e que se encontra em situação de vulnerabilidade diante das transformações do mundo contemporâneo, globalizado e industrial. Qualitativa e de natureza exploratória, a pesquisa objetiva conhecer o contexto histórico do doce, levantar o saber-fazer no contexto atual e valorizar o bem cultural disseminando o conhecimento através de tecnologias digitais. A investigação alicerçada nos estudos da história da alimentação e do patrimônio com o apoio de autores e estudiosos como Ulpiano B. de Meneses perpassa por temáticas como identidade e memória, amparando-se em autores como Jacques Le Goff, Pierre Nora e Maurice Halbwachs bem como da cultura popular tradicional baseada no olhar de Edward Thompson. A cartografia foi utilizada como método de pesquisa para o levantamento do bem cultural no contexto atual. Como resultado foram elencados quatro elementos focais do saber-fazer: o doceiro (o detentor do saber), a família, o ofício e os utensílios, orbitados por seis outros elementos não menos importantes - o mercado, os ingredientes, a patrimonialização, as ações de salvaguarda, as memórias e as histórias. Verificou-se que a principal força de sustentabilidade do saber-fazer artesanal da goiabada cascão está no significado que tem para o doceiro, para a comunidade e para o homem que não perdeu a capacidade de se integrar ao meio e às suas origens. Preservar um bem cultural de natureza imaterial não significa fixar, preservar um bem cultural imaterial refere-se à transferência de conhecimentos, habilidades e significado. Isso implica que o reconhecimento por parte de instituições governamentais e o registro como Patrimônio Cultural Imaterial é importante para a valorização do bem cultural, mas não o suficiente para sua preservação. A preservação de um bem cultural imaterial dá-se por, ao menos, dois aspectos: o valor afetivo que têm para seus representantes e para sua comunidade, e o valor perceptivo do outro, do homem que por vezes distante de suas raízes ainda é capaz de se conectar com tradições que são as bases estruturais de nossa identidade como nação. O presente texto organizado em quatro capítulos traz no primeiro um olhar sobre o universo da alimentação, do patrimônio imaterial e da valorização da cultura alimentar; o segundo capítulo apresenta o contexto histórico do doce, da marmelada de marmelos trazida na bagagem dos portugueses que para o Brasil vieram no período Colonial ao transbordamento de novos sabores, extremamente doces e saborosamente brasileiros; o terceiro capítulo representando o eixo central da pesquisa apresenta a cartografia do saber-fazer artesanal da goiabada cascão no contexto atual, do percurso trilhado às coisas vistas, lidas, ouvidas e pensadas, o olhar da pesquisadora é apresentado e representado através de um diagrama; e, por fim, o quarto e último capítulo é dedicado à apresentação da plataforma digital construída ao longo da pesquisa com o objetivo de divulgar e valorizar o saber-fazer artesanal da goiabada cascão.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationARAUJO, Fernanda Maria Oliveira. Goiabas, açúcar, mãos firmes e tradição: uma cartografia afetiva do saber-fazer artesanal da goiabada cascão. 2019. 341 f. Tese (Doutorado em Educação, Arte e História da Cultura) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2019.por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24668
dc.keywordsgoiabada cascãoeng
dc.keywordsintangible cultural heritageeng
dc.keywordstraditioneng
dc.keywordsaffective memoryeng
dc.keywordscartographyeng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectgoiabadapor
dc.subjectpatrimônio cultural imaterialpor
dc.subjecttradiçãopor
dc.subjectmemória afetivapor
dc.subjectcartografiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/19357/Fernanda%20Maria%20Oliveira%20Araujo.pdf.jpg*
dc.titleGoiabas, açúcar, mãos firmes e tradição: uma cartografia afetiva do saber-fazer artesanal da goiabada cascãopor
dc.typeTesepor
local.contributor.board1Mendes, Marcel
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6182477842336805por
local.contributor.board2Martins, Mirian Celeste Ferreira Dias
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7167254305943668por
local.contributor.board3Silva, João Luiz Maximo da
local.contributor.board3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9945120657743055por
local.contributor.board4Meneses, Ulpiano Toledo Bezerra de
local.contributor.board4Latteshttp://lattes.cnpq.br/8273181583572822por
local.publisher.countryBrasilpor
local.publisher.departmentCentro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)por
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programEducação, Arte e História da Culturapor
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