O imaginário no romance Orlando, de Virginia Woolf: a existência humana em plenitude

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Tipo
Tese
Data de publicação
2020-02-18
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Pedrosa, Danielli de Cassia Morelli
Orientador
Trevisan, Ana Lúcia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Philippov, Renata
Correa, Lillian Cristina
Spinelli, Daniela
Leonel, João Cesário
Programa
Letras
Resumo
Virgínia Woolf, em sua obra, expressa e antecipa, com lirismo, ironia e intuição, angústias, contradições e enredamentos da história, da cultura, dos costumes e das letras de seu tempo. Por meio de erudição e experimentalismo toma o estudo de sua obra uma constante descoberta, a análise de suas concepções de mundo e de arte, um inesgotável manancial de informação e de formação. Orlando (1928) apresenta a biografia paródica de um jovem nobre que vive por três séculos sem envelhecer, sempre carregando no peito um poema não terminado. Dentro dessa proposta estética, Woolf desestabiliza o leitor ao acabar com a ilusão de que tempo e espaço são unidades fixas, confundindo as fronteiras entre ação e reflexão. Num requinte de experimentalismo, transforma as categorias de tempo, ação e espaço evocando elementos de tempo mítico, enquanto desconstrói simbolicamente a oposição entre masculino e feminino. O objetivo geral desta tese é problematizar as relações de sentido da escrita de Virgínia Woolf em Orlando. A hipótese geral é a de que o imaginário contido em uma obra literária relaciona-se às escolhas estéticas do autor e às características identitárias e habilidades literárias que o definem, evidenciando os aspectos do Espírito da Época que o influenciaram.
Descrição
Palavras-chave
Virginia Woolf , Orlando , imaginário , romance
Assuntos Scopus
Citação
PEDROSA, Danielli de Cassia Morelli. O imaginário no romance Orlando, de Virginia Woolf: a existência humana em plenitude. 2020. 289 f. Tese (Letras) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2020.