A São Paulo de Alcântara Machado e Luiz Ruffato: duas versões de caos
Carregando...
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2022-02-14
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Nunes, Matheus da Costa
Orientador
Pereira, Helena Bonito Couto
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Mattos, Cristine Fickelscherer de
Xerxenesky, Antônio
Xerxenesky, Antônio
Programa
Letras
Resumo
A presente dissertação tem por objetivo analisar o espaço urbano nas produções literárias Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), de Alcântara Machado e Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, além de comparar as diferenças entre as personagens da cidade e da metrópole. Será proposto ainda um retrato socioeconômico da São Paulo dos anos 1920 e dos anos 2000, destacando o cenário da capital em seu ápice da ascensão econômica naquele período em contraste com o período posterior. Após décadas de prosperidade, acentuada com a modernização do parque industrial e a entrada na sociedade de consumo, iniciou-se a sua desconfiguração, com a decadência da produção industrial, vitimada pela globalização. Este trabalho tem por alvo discutir a importância do espaço enquanto componente que interfere na vida das personagens e da sociedade como um todo, visando contribuir para o aumento da fortuna crítica da obra modernista de Alcântara Machado e para os estudos da obra de Luiz Ruffato, como representante da literatura contemporânea nacional. Além disso, a pesquisa desenvolvida proporciona um olhar para o imigrante e para os menos favorecidos, examinando suas representações na literatura. Por fim, destaca-se que a dissertação é uma imersão no universo paulistano e em suas diversas faces, compreendendo as transformações do passado e do presente. Verificamos também como o espaço da metrópole e o da cidade interferem na vida das suas personagens as quais, por mais que sejam fictícias, representam o imigrante, o pobre e a classe média que se esforçam por acompanhar o ritmo frenético em que São Paulo caminha.
Descrição
Palavras-chave
literatura contemporânea , caoticidade , espaço , Alcântara Machado , Luiz Ruffato