Comparações de indicadores de saúde mental e funções executivas nas visões de pais e professores de crianças do ensino fundamental I

dc.contributor.advisorOsório, Ana Alexandra Caldas
dc.contributor.advisor-co1Seabra, Alessandra Gotuzo
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7828325860191703por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9011606474221997por
dc.contributor.authorKovac, Graziela Piccirillo
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5147629549134431por
dc.date.accessioned2018-04-09T17:02:13Z
dc.date.accessioned2020-03-19T15:20:37Z
dc.date.available2020-03-19T15:20:37Z
dc.date.issued2018-02-16
dc.description.abstractApesar de ampla pesquisa internacional voltada à análise das discrepâncias entre os relatos de múltiplos informantes sobre questões de saúde mental e comportamento em amostras infantis, existem poucos estudos na literatura brasileira comparando os relatos de múltiplos informantes, como pais e professores, e analisando as discrepâncias entre eles. A maioria dos estudos existentes focou-se principalmente no estudo de indicadores de desatenção, hiperatividade e funcionamento executivo, bem como da presença de alterações comportamentais e emocionais de crianças e adolescentes, sendo escassos os estudos nacionais que explorem o nível de concordância entre pais e professores em relação a indicadores de saúde mental e funcionamento executivo de crianças típicas. Além disso, alguns estudos internacionais mostram que as funções executivas têm um poder preditivo de melhor saúde mental em crianças. No entanto, até ao momento pouco se sabe sobre tais relações no contexto brasileiro. Sendo assim, o objetivo geral do presente trabalho foi comparar as visões de pais e professores relativamente a indicadores de saúde mental e de funcionamento executivo de crianças (sem relato de problemas) do Ensino Fundamental I. Os objetivos específicos foram verificar se existiam diferenças entre os relatos de pais e professores ao nível dos indicadores de funções executivas e saúde mental e estudar o eventual papel preditivo de indicadores de funções executivas em termos dos indicadores de saúde mental. Foram avaliadas 92 crianças, entre o primeiro e quinto anos do Ensino Fundamental I, de cinco escolas públicas da rede municipal do interior do Estado de São Paulo. As crianças tinham entre 6 e 12 anos de idade (M = 8.38; DP = 1.55), de ambos os sexos (n = 56 meninos; 59.58%), sem histórico de deficiências, distúrbios do desenvolvimento, transtornos neurológicos ou psiquiátricos de acordo com o relato de pais e professores, e com pais alfabetizados. Foi solicitado o preenchimento do Questionário de Capacidades e Dificuldades – SDQ e o Inventário de Dificuldades em Funções Executivas, Regulação e Aversão ao Adiamento – IFERA-I pelos pais (no caso, somente um dos pais deveria responder) e professores. Os resultados dos testes t em pares do SDQ e IFERA-I, nos confirmaram a hipótese de haver discrepâncias entre as respostas de pais e professores, sendo que os pais relataram mais problemas de saúde mental e dificuldades de funcionamento executivo nas crianças, comparativamente aos professores. As análises de regressão linear múltipla mostraram que indicadores de funções executivas – apenas na visão dos pais - tiveram um papel preditivo de 28% da variância encontrada nos indicadores de saúde mental (também na visão dos pais), e que idade e sexo das crianças não tiveram um papel preditivo significativo. Assim, os nossos resultados mostram que, de acordo com a visão de pais, melhor funcionamento executivo foi preditor de melhor saúde mental em crianças do Ensino Fundamental I de escolas públicas. Este foi o primeiro estudo brasileiro que comparou as visões de pais e professores em relação ao funcionamento executivo e saúde mental de crianças do Ensino Fundamental I, testando ainda o papel preditivo do primeiro em relação ao segundo. Acreditamos que sejam importantes novos estudos tanto em relação à análise das discrepâncias entre as respostas de pais e professores em relação a indicadores de funcionamento executivo e indicadores de saúde mental, assim como de preditores de saúde mental e funções executivas de maneira geral, de preferência com uma amostra maior de crianças e adolescentes bem como de maior diversidade socioeconômica.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationKOVAC, Graziela Piccirillo. Comparações de indicadores de saúde mental e funções executivas nas visões de pais e professores de crianças do ensino fundamental I. 2018. 51 f. Dissertação (Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22742
dc.keywordschildreneng
dc.keywordsparentseng
dc.keywordsteacherseng
dc.keywordsexecutive functionseng
dc.keywordsmental healtheng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectcriançaspor
dc.subjectpaispor
dc.subjectprofessorespor
dc.subjectfunções executivaspor
dc.subjectsaúde mentalpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::FUNDAMENTOS E MEDIDAS DA PSICOLOGIA::METODOLOGIA, INSTRUMENTACAO E EQUIPAMENTO EM PSICOLOGIApor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/16059/Graziela%20Piccirillo%20Kovac.pdf.jpg*
dc.titleComparações de indicadores de saúde mental e funções executivas nas visões de pais e professores de crianças do ensino fundamental Ipor
dc.typeDissertaçãopor
local.contributor.board1Carreiro, Luiz Renato Rodrigues
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0203967709311323por
local.contributor.board2Trevisan, Bruna Tonietti
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7352958048754654por
local.publisher.countryBrasilpor
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)por
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimentopor
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