Avaliação da presença do vírus Epstein-Barr em lesões polipóides de nasofaringe por imuno-histoquímica
Tipo
TCC
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Tauil, Camila Rahal
Guedes, Maria Carolina Carvalho
Guedes, Maria Carolina Carvalho
Orientador
Collaço, Luiz Martins
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Programa
Resumo
RESUMO
Introdução: Pólipos nasais afetam 0,2 a 4,3% da população trazendo consequências para a qualidade de vida, como obstrução nasal, rinorreia e anosmia. Acomete mais homens e maior prevalência com o aumento da idade. Polipose nasossinusal ocorre devido à inflamação crônica da mucosa respiratória do nariz e seios paranasais, geralmente encontrados nos meatos médios bilaterais. Pólipos antrocoanais ficam no antro maxilar podendo se estenderem para as coanas nasais, com uma parte cística e outra polipoide. Podem apresentar epitélio superficial do tipo respiratório com áreas de aspecto de transição e epitélio escamoso, células caliciformes e glândulas mucosas no eixo conjuntivo. Objetivos: Avaliar aspectos epidemiológicos dos pólipos nasais e a expressão imuno-histoquímica do marcador LMP-1 nas lesões polipoides de nasofaringe. Método: Pesquisa transversal e retrospectiva de 52 casos de pólipos nasais confirmados pela histopatologia, com blocos e lâminas do serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie datados de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. A partir dos blocos de parafina originais foram confeccionados blocos teciduais multiamostrais (TMA) e marcados com LMP-1, imunomarcador para avaliar EBV, com posterior leitura das lâminas. Resultados: 52 amostras de 51 pacientes, 18 mulheres (35,3%) e 33 homens (64,7%), com média de idade de 45,17 anos. 51 de pólipos nasossinusais e 1 de pólipo antrocoanal (1,96%), este em paciente de 11 anos do sexo masculino. Do grupo de pólipo nasossinusal, 18 eram mulheres (36%) e 32 homens (64%) com média de idade de 45,86 anos. A topografia em 66,67% dos casos foi de lesão em cavidade nasal não especificando a localização. 11,77% dos casos foram positivos para o marcador LMP-1. Conclusão: No presente estudo predominaram os pólipos nasossinusais sendo maior o acometimento em homens com média de idade de 45,17 anos. A positividade para EBV por imuno-histoquímica foi de 11,77% e predominaram em células estromais.
Descrição
Palavras-chave
Pólipos nasais , Infecções por vírus Epstein-Barr , Imuno-histoquímica