Permanências e impermanências na arquitetura contemporânea: o caso dos edifícios de habitação coletivas incorporados pela Idea!Zarvos
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2017-06-13
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Lorente, Thiago
Orientador
Perrone, Rafael Antonio Cunha
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Lima, Ana Gabriela Godinho
Bogéa, Marta Vieira
Bogéa, Marta Vieira
Programa
Arquitetura e Urbanismo
Resumo
O presente trabalho reflete sobre a arquitetura contemporânea idealizada para se adaptar ao longo do tempo, a arquitetura que repercute o tempo de significativas e rápidas transformações funcionais e culturais que vivemos. O acesso à informação instantânea, as facilidades de deslocamento, as instabilidades inerentes ao nosso tempo colaboram para modificar rapidamente o modo de viver e consequentemente podem tornar um imóvel obsoleto em um curto espaço de tempo. Atentos ao seu tempo, alguns arquitetos e agentes da produção imobiliária têm buscado respostas a estas questões da contemporaneidade, fazendo com que seus projetos sejam passíveis de adequação a diversos modos de vida. Este é o objeto de estudo do presente trabalho: propor uma discussão entre a arquitetura e o tempo, mais especificamente, sobre o projeto de habitação coletiva contemporâneo e a sua permanência perante às impermanências de nosso tempo, demonstrando compreensão de questões fundamentais para nossa época. Pretendemos entender os aspectos de projeto que permitem as transformações que poderão ocorrer. Para fundamentar as análises críticas de tais projetos, sob a ótica da transformação dos espaços, foi fundamental abordar alguns conceitos, como a impermanência e a transformação do espaço ao longo do tempo. Para isso, recorreremos a autores chave para a compreensão do tema, como Bauman, Montaner, Bogéa, Banham e Koolhaas.
Fez-se necessário, ainda, compreender como a mobilidade do espaço vem sendo tratada ou se apresenta na produção arquitetônica do século XX, por meio dos projetos dos Smithson, como os Clusters e Mat-buildings, as megaestruturas do grupo inglês Archigram e a proposta, no final da década de 1940, do Edifício Prudência do arquiteto Rino Levi. Após a contextualização de como a arquitetura lidou com o tempo estudamos três edifícios da incorporadora IDEA!Zarvos! que nascem com o propósito de proporcionar espaços adaptáveis. São eles: Edifício Aimberê e Edifício Fidalga 772 dos arquitetos Andrade Morettin e o Edifício Simpatia do Escritório de arquitetura Grupo SP.
Descrição
Palavras-chave
arquitetura contemporânea , habitação coletiva
Assuntos Scopus
Citação
LORENTE, Thiago. Permanências e impermanências na arquitetura contemporânea: o caso dos edifícios de habitação coletivas incorporados pela Idea!Zarvos. 2017. 251 f. Dissertação (Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.