Filosofia (EAD) - TCC – CEFT Higienópolis
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Navegando Filosofia (EAD) - TCC – CEFT Higienópolis por Assunto "Ensino de Filosofia"
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- TCCA gamificação com apoio tecnológico como recurso didático para o ensino de filosofia: Um estudo de casoButtri, Patrick Faustini; Paula , Rodrigo Varoni de (2022-12-07)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
O presente trabalho busca discutir a potência da gamificação com apoio tecnológico utilizado como recurso didático para o ensino de filosofia. A pesquisa se desenvolveu a partir do estudo sobre o perfil dos alunos do século XXI e debruçou-se sobre a relevância dos jogos e como a gamificação pode ser utilizada como recurso didático no ensino de filosofia. A partir da construção do referencial teórico que se apoiou em autores como Huizinga (2019), Prensky (2012), Bannell, et al (2017), Santos (2018), entre outros. Num segundo momento, discute-se a gamificação como estratégia de ensino condizente com as novas demandas educacionais. Este estudo culminou na realização de uma pesquisa de campo, por meio de um estudo de caso realizado, a partir da sistematização, aplicação e análise de uma estratégia gamificada utilizando recursos digitais, a fim de compreender a viabilidade da proposta. A estratégia foi aplicada em duas turmas de 1ª série do Ensino Médio no componente de Filosofia e contou com a participação de cerca de 45 alunos, em uma escola da rede pública de ensino em Barueri, SP. A análise se apoiou nas respostas dos estudantes, por meio de um questionário aplicado via Google forms, enquanto atividade de autoavaliação vinculada à estratégia de ensino. A partir dos dados coletados, foram criadas duas categorias de análise, que apresenta: (I) a percepção dos estudantes sobre a experiência e (II) as possibilidades para ampliar metodologia no ensino de filosofia. Os resultados apontam a experiência como exitosa e que efetivamente contempla os objetivos propostos no início da pesquisa. A gamificação se apresentou como recurso didático que desperta o interesse, o engajamento e promove o protagonismo dos estudantes na construção de conhecimentos e no desenvolvimento das competências e habilidades por parte dos estudantes. - TCCA leitura das Tragédias Gregas enquanto recurso pedagógico para a vida no ensino de FilosofiaSantos , Luciana Carmo dos (2023-01-31)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
Nossa proposta objetiva o pensar da leitura da tragédia grega enquanto recurso pedagógico para a vida no ensino de Filosofia. Seu potencial estético pedagógico expresso pela catarse se encontra legitimado pelo estagirita em sua obra A Poética, nela, Aristóteles ressalta a função educadora da tragédia, discorre sobre os elementos que a compõem, criando categorias de análise que prevaleceram durante séculos. Segundo sua concepção. Tragédia do grego τραγῳδία (τράγος - tragos significa "bode" e ᾠδή – ode significa "canto") articulado como canto do bode ou canto para o bode, remetendo aos ditirambos, canções dedicadas ao deus Dionísio, deus da metamorphosis, deus da transformação, deus do êxtase e do entusiasmo onde em seus cultos cânticos eram entoados mediantes encenações a qual chamaremos de Drama Satírico uma vez que as personagens que compunham o coro se fantasiavam de sátiros, os eternos companheiros de Dionísio. A relevância das tragédias no ensino de filosofia se dá pela perspectiva transformadora proporcionada pela catarse, uma vez que as tragédias gregas engendram arquétipos de vivências humanas e permitem através da imagética a deliberação. Por seu turno, Nietzsche entende que a vida em sua imprevisibilidade e caoticidade, tem na tragédia sua maior expressão. Em A Origem da Tragédia apresenta duas novas categorias: apolínea e dionisíaca, reinterpretando-a. No nosso entendimento, o estudo sobre as tragédias no ensino médio possibilita a articulação entre a abstração dos conceitos filosóficos com a vivência cotidiana, posto que segundo o filosofo alemão Nietzsche “A tragédia é um hino de louvor a vida em suas manifestações ébrias de instinto e emoção bem como um tônico de vontade de viver”, afastando o niilismo e agrega um elemento especial, o fortalecimento do homem para enfrentar as vicissitudes da vida.