Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
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Navegando Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) por Assunto "adenocarcinoma"
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- TCCCorrelação do marcador tumoral c-myc com a agressividade nos adenocarcinomas gástrico e colorretalOliveira, Agne Guedes; Santos, Erika Frizzo (2023-11-27)Introdução: O câncer é o conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células. O Brasil poderá registrar 704 mil novos casos de câncer ao ano até 2025. Os cânceres gástricos e colorretais são, respectivamente, a quinta e quarta neoplasia mais comuns e a terceira e segunda em causa de óbitos relacionados a câncer em homens e mulheres no mundo. O câncer gástrico é, em sua maioria, adenocarcinomas e podem ocorrer em qualquer parte do estômago. A dieta parece ser um fator importante, bem como a infecção por Helicobacter pylori. Já em relação ao câncer colorretal (CCR), é o sítio mais frequente de neoplasia primária do que qualquer outro órgão. O CCR se inicia geralmente pelas células mucosas, podendo chegar a órgãos linfonodais e estruturas locais. O câncer é uma doença silenciosa e o diagnóstico precoce constitui uma estratégia essencial para o tratamento. Nesse ponto, o desenvolvimento de bons biomarcadores para a identificação da doença é crucial. Assim, o estudo da relação do marcador tumoral c-MYC se faz necessário pela possibilidade de diagnóstico e prognóstico de agressividade precoce, possibilitando melhor direcionamento de tratamento e consequentemente melhor prognóstico. É esperado que o marcador citado seja indicador positivo de maior agressividade em adenocarcinomas gástrico e colorretal. Objetivos: Analisar a expressão do marcador c-MYC nas amostras de tecido tumoral de pacientes com adenocarcinomas gástrico e colorretal e correlacionar com a agressividade. Metodologia: Foram incluídos 150 pacientes com adenocarcinoma colorretal e 110 com adenocarcinoma gástrico de ambos os sexos. Foi realizada imunohistoquímica para o biomarcador c-MYC. Dados clínicos retrospectivos foram coletados. As informações clínico epidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. A expressão do c-MYC foi utilizada para verificar correlação com a agressividade. Resultados: A média de idade do adenocarcinoma gástrico e colorretal foi próxima, sendo 63,8 e 64,7 anos respectivamente, ambos predomindando no sexo masculino. A maioria do adenocarcinoma colorretal foi moderadamente diferenciado e no gástrico pouco diferenciado. Houve predomínio da lesão localizada no antro gástrico (54,5%), pouco diferenciada (49,1%), com 30% de células em anel de sinete e cólon esquerdo (46,7%) moderadamente diferenciada (85,3%). Metástase a distância em 42,7% no gástrico e 44,7% no colorretal principalmente no fígado em ambos (61,7% e 41,8%). O c-MYC foi positivo no colorretal, em 50% dos pacientes e 99,1% dos pacientes com câncer gástrico foi negativo. A progressão da doença ocorreu na minoria dos pacientes com adenocarcinoma colorretal, naqueles que progrediu, houve presença do marcador (77,3%). Conclusão: Não foi observada expressão imunoistoquímica do c-MYC no adenocarcinoma gástrico, portanto esse biomarcador não apresentou associação com a agressividade tumoral nesse câncer. A respeito do adenocarcinoma colorretal, não é possível afirmar que sozinho, o c-MYC seja preditor de agressividade, sendo necessário mais dados para confirmar a hipótese.
- DissertaçãoPresença dos biomarcadores c-MET e ABCB5 no adenocarcinoma de próstata e sua correlação com fatores prognósticosZahdi, João Otávio Ribas (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: O adenocarcinoma de próstata é uma das mais prevalentes neoplasias malignas em todo o mundo. Apesar de frequentemente ter evolução lenta, ainda representa importante causa de mortalidade em oncologia. Uma vez que os resultados clínicos no câncer de próstata são muito heterogêneos e, devido a alta prevalência da doença, há uma necessidade premente de identificar marcadores de prognóstico. Biomarcadores são ferramentas e tecnologias que podem auxiliar na compreensão da previsão, causa, diagnóstico, progressão, regressão ou resultado do tratamento da doença. O c-Met é uma tirosina quinase transmembrana que se liga ao fator de crescimento de hepatócito (HGF) e desempenha um papel importante na capacidade de metástase. É demonstrado em carcinomas, mesoteliomas e sarcomas e também tem significado prognóstico. O ABCB5, é uma proteína transmembrana plasmática que, em humanos, é codificada pelo gene ABCB5. É um transportador ABC e membro da família da glicoproteína-P expresso tanto em tecidos saudáveis como em tumores malignos. Comumente associado a resistência terapêutica a quimioterapia e a piores desfechos em oncologia. Objetivos: Avaliar a presença dos marcadores imunoistoquímicos c-MET e ABCB5 no adenocarcinoma de próstata e analisar se a expressão destes biomarcadores apresenta correlação com fatores de prognostico. Material e Método: Foram selecionados 170 casos de adenocarcinoma de próstata obtidos através de busca ativa em prontuário eletrônico SOUL MV HOSPITALAR® com o CID10 C.61. Também foi realizada revisão dos prontuários físicos e de laudos anátomo-patológicos do Serviço de Patologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba no período compreendido entre 2011 e 2014. Foi realizada imunoistoquímica para os biomarcadores c-MET e ABCB5 em todas as amostras. Dados clínicos retrospectivos foram coletados e plotados em tabelas de dados. Através da técnica TMA (tissue microarray) os tecidos foram submetidos a imunoistoquímica pela técnica de peroxidase. As informações clínico-epidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultados: Foram incluídos neste estudo 47 homens com média de idade de 61,6 ± 6,9 (48-75), com PSA médio de 11 ± 9,7 (2,4-60,5), Dos 47 pacientes incluídos no estudo, 70,2% tiveram escore de Gleason 5 ou 6 e 29, 1 %, 7 ou 8. Em relação à classificação dos tumores, seis casos apresentaram estadiamento T3a e dois apresentaram-se como T3b. Nenhum paciente apresentou estadiamento tumoral superior a T3b e houve uma caso com presença de metástase. Com relação aos biomarcadores, houve marcação positiva de c-MET em 32 casos e de ABCB5 em 5 pacientes. A marcação positiva não teve associação estatisticamente significativa com nenhum dos fatores prognósticos avaliados. Conclusão: Houve expressão do c-MET e ABCB5 nos casos de câncer de próstata estudados, sem correlação destes biomarcadores com fatores prognóticos.