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Navegando Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) por Assunto "acetilcolina"
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- TCCEstudo dos efeitos da exposição de ratas Wistar à toxina botulínica "A" durante a gestação no desenvolvimento e atividade motora da proleRomanato, Victor Hugo Rosa (2023-12)
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A toxina botulínica tipo A (BoNtA) possui notável eficiência no tratamento crônico de distúrbios neuromusculares, como bruxismo, espasticidade muscular e estrabismo. No entanto, seu uso é contraindicado durante a gestação, pois estudos farmacocinéticos apontam para a possibilidade de tal substância cruzar a barreira placentária e não são bem esclarecidos os danos que podem ser causados ao concepto. Visto isso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento físico e reflexológico e a atividade motora, na infância e na idade adulta, da prole de ratas Wistar expostas à BoNtA durante o período gestacional. Para tal, 32 ratas prenhes adultas receberam dose única de BoNtA (4, 8 ou 16 U/kg – unidades por quilograma) ou solução salina (0,1 mL/kg – NaCl 0,9%) por via intramuscular no Dia Gestacional (DG) 5. Suas proles foram analisadas quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico e o ganho de peso foi acompanhado. Para a avaliação da atividade motora geral, os filhotes foram submetidos aos testes da marcha e do campo aberto. Os resultados apresentaram que a exposição de ratas Wistar à BoNtA durante o período gestacional provocou redução da massa corporal na prole masculina das fêmeas tratadas com a dose intermediária (8 U/kg) em relação aos animais do grupo controle, na terceira semana de vida. Já em relação ao desenvolvimento físico e reflexológico e à atividade motora da prole, a exposição não provocou alterações entre os grupos experimentais e o grupo controle, tanto na prole masculina quanto feminina. Assim, o uso de BoNtA durante a gestação parece não interferir no desenvolvimento e na atividade motora geral dos filhotes na infância e na idade adulta. - TCCEstudo dos efeitos da exposição de toxina botulínica "A" durante a gestação no comportamento materno de ratas e possíveis implicações comportamentais na prole infantilSilva, Mayara Rosseti (2023-12)
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A toxina botulínica A (BoNtA) é um dos sete sorotipos produzidos pelo bacilo Clostridium botulinum que se tornou amplamente utilizado na estética e terapia humana após se mostrar eficaz no tratamento de diversos distúrbios musculoesqueléticos e neurológicos. Seu mecanismo de ação ocorre através do bloqueio de exocitose de acetilcolina nas placas terminais nervosas colinérgicas, sendo esse o principal neurotransmissor na junção neuromuscular. No entanto, há uma lacuna no que tange ao seu uso durante períodos críticos de desenvolvimento, como a gestação, lactação e infância. Sendo assim, seu uso durante a gravidez é classificado no nível C de risco pela FDA e pela ANVISA, justificando que o seu uso durante esse período só deve ocorrer se o benefício para a mãe justificar o risco para o feto. A fim de investigar possíveis efeitos da BoNtA durante a gestação, o presente trabalho se propôs a avaliar o desempenho reprodutivo e comportamento materno de ratas gestantes expostas à essa substância e possíveis implicações comportamentais na prole infantil. Para isso foram utilizadas 32 ratas divididas em 1 grupo controle e 3 grupos experimentais (4, 8 e 16U/Kg) que receberam dose única de BoNtA ou solução salina no DG (dia de gestação) 5. Para avaliação do comportamento materno antes do nascimento dos filhotes, no DG20 foi realizado o nest building test. Em seguida, no dia de lactação (DL) 2 foi analisado o desempenho reprodutivo das ratas e no DL5 foi realizado o teste do comportamento materno para avaliação desse parâmetro após o nascimento da prole. Para os testes com a prole infantil, foi realizado o marble burying test no dia pós nascimento (DPN) 24 para avaliação do comportamento tipo-ansioso, e o teste do comportamento de brincar de luta (play Fighting) no DPN30 para avaliação da sociabilidade da prole durante a infância. Todas as análises ocorreram com ANOVA de uma via através do software GraphPad Prism 8®. Os resultados não apresentaram diferenças significativas entre o grupo controle e os grupos experimentais. Sendo assim, a aplicação de BoNtA durante a gestação não apresentou efeitos em ratas, mas ainda é necessário realizar novos trabalhos para obtenção de dados conclusivos. - TCCExposição de ratas à toxina botulínica "A" no início da lactação: possíveis alterações nos cuidados maternos e no comportamento tipo-ansiosoSilvestre, Maria Luiza Éboli (2023-12)
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A toxina botulínica do tipo A (BoNtA) atua bloqueando a exocitose da acetilcolina na fenda sináptica, levando à paralisia da fibra muscular. A recuperação da funcionalidade do músculo afetado leva de quatro a seis meses e, por isso, a toxina é indicada para o tratamento de enfermidades relacionadas com a hiperfunção dos terminais colinérgicos, como espasticidade, distonia, enxaqueca, incontinência urinária, blefaroespasmo, estrabismo, bruxismo, entre outros. Porém, há escassez de estudos conclusivos sobre o uso terapêutico da BoNtA durante o período de lactação, uma vez que estudos sobre a distribuição sistêmica da toxina e os seus possíveis efeitos adversos são inconclusivos. Assim, mulheres em fase de amamentação tendem a interromper os seus tratamentos. Os modelos animais são utilizados para a realização de estudos de toxicidade quando não há dados concretos na literatura científica, e os cuidados maternos, assim como o comportamento tipo-ansioso, são muito expressivos em espécies de roedores, podendo sofrer alterações pela administração de fármacos que possam atravessar a barreira hematoencefálica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos nos cuidados maternos e no comportamento tipo-ansioso da exposição aguda de ratas à uma formulação comercial de toxina botulínica A. Para isso, foram utilizadas 32 ratas lactantes que receberam, via intramuscular, dose única de BoNtA (4, 8 ou 16U/kg) ou 0,1 ml/Kg de solução salina (NaCl 0,9%), no segundo dia de lactação, e foi avaliado os cuidados maternos, através dos testes de comportamento materno e comportamento materno agressivo, e o comportamento tipo-ansioso, por meio dos testes de labirinto em cruz elevado e campo aberto. Os resultados mostraram que houve um aumento no tempo de grooming realizado pelos animais tratados com a dose intermediária de BoNtA (8U/kg) no teste do labirinto em cruz elevado, realizado no dia de lactação 3 (DL3), e um aumento na latência para amamentação nos animais tratados com a dose mais alta de BoNtA (16U/kg), no teste do comportamento materno, realizado no DL5. Analisando os demais parâmetros destes testes, foi possível concluir que, em ambos os casos, estas alterações pontuais não indicam que a toxina botulínica A alterou, de fato, os comportamentos avaliados. Não houve diferença significante nos parâmetros avaliados no teste de campo aberto, bem como no desempenho reprodutivo e no comportamento materno agressivo. Conclui-se que a exposição aguda a diferentes doses de Toxina Botulínica A no início da lactação não causou alterações significantes no modelo comportamental estudado.