Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
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Navegando Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ) por Assunto "Agostinho"
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- MonografiaCrítica agostiniana ao ceticismo no diálogo contra acadêmicosPaixão, Wendell Gonzaga da (2023-02-04)
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Esse trabalho abordará acerca da crítica de Agostinho contra o ceticismo acadêmico. Acreditamos que este trabalho se justifica por basicamente três principais motivos. Primeiramente, pelo tema nele apresentado e discutido, até hoje, não só é relevante, mas também se constitui um dos grandes desafios à fé cristã na contemporaneidade. O filósofo cristão reformado tem uma epistemologia biblicamente orientada no tocante à possibilidade de conhecimento. Não afirmamos simplesmente que o conhecimento seja possível, mas que ele é certo e suficiente, pois Deus se revelou e garante a veracidade e a certeza desse conhecimento. Em segundo lugar, esta pesquisa se justifica pelo referencial teórico escolhido, a saber, a obra Contra Acadêmicos, escrita por Agostinho. É indiscutível a grande relevância que o pensamento Agostiniano tem tanto para a Tradição Cristã, como um todo, como para a tradição Reformada, de um modo particular, no que toca às suas formulações teológicas como sua importância em assuntos filosóficos. Em terceiro lugar, o trabalho se justifica porque, nas leituras que fizemos sobre o tema ceticismo e as várias respostas apresentadas, podemos constatar poucas literaturas que tratem especificamente do ceticismo enfrentado por Agostinho e do modo como poderemos nos utilizar dos argumentos apresentados por ele para fundamentar uma resposta apologética genuinamente cristã contra o ceticismo contemporâneo. A tese é que Agostinho percebeu que o impacto dos postulados céticos era bastante arguto. E isso fez com que o seu primeiro livro após sua conversão tenha sido uma resposta ao ceticismo acadêmico. Pretendemos demonstrar isso. Nossa conclusão é que ele obteve sucesso na sua elaboração argumentativa contra os Novos Acadêmicos. - MonografiaO mal e a depravação humana no pensamento de Agostinho: base do pensamento agostiniano, principais controvérsias e decisões eclesiásticasRibeiro, Lucas Previde (2023-01-24)
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Ciente da profundidade do tema exposto, assim como da oportunidade de maior aprofundamento do leitor por meio de obras oferecidas por diversos teólogos que se dedicaram a este tema, o presente trabalho limita-se a, resumidamente, apresentar o desenvolvimento deste tema na teologia de Agostinho, sua defesa como base para a refutação do pensamento maniqueísta, pelagiano e semipelagiano, assim como apresentar as principais decisões eclesiásticas a fim de identificar pontos de convergência ou não com o pensamento de Agostinho acerca desta doutrina. - MonografiaO conceito de liberdade da vontade na obra agostinianaGomes, Fabricio Alé (2023-12-05)
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Este trabalho abordará a definição do conceito agostiniano de liberdade da vontade, investigando as contribuições para o aprimoramento do pensamento teológico e filosófico cristão. Creio que este trabalho se justifica por quatro motivos principais. Em primeiro lugar, por ser um tema teológico contemporâneo, uma vez que há clara divergência de entendimento sobre o livre arbítrio entre as denominações que seguem as linhas de pensamento calvinista e arminiana. Em segundo lugar, por possuir caráter apologético, visto que o pensamento moderno, predominantemente, defende os conceitos de autonomia da razão e liberdade absoluta da vontade, os quais contrariam o entendimento bíblico de Agostinho sobre a condição humana pós-adâmica. Em terceiro lugar, pelo aspecto doutrinário, pois a questão da liberdade da vontade está no centro das discussões doutrinárias do cristianismo. O conceito de liberdade da vontade tem repercussão sobre a antropologia bíblica (extensão da natureza pecaminosa), harmatologia (amplitude dos efeitos do pecado), soterologia (irrestibilidade da graça, efeitos da redenção e santificação), teontologia (atributo da soberania de Deus). Em terceiro lugar, por apresentar caráter doxológico, tendo em vista que o conceito de liberdade da vontade interfere diretamento na forma como glorificamos o nome do Senhor. Quanto mais autonomia de vontade for concedida ao homem, a doutrina se revestirá de menos caráter doxólogico, caracterizando-se como teocêntrica ou antropocêntrica. A tese é que, no entendimento de Agostinho, liberdade da vontade é a faculdade interna que inclina a pessoa a escolher entre o bem e o mal, sendo insuficiente para se aproximar dos bens superiores sem o auxílio divino. Neste contexto, a salvação do homem e a vida de retidão só podem ser alcançadas mediante a graça concedida por Deus.