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- TeseAdaptação cultural para o Brasil da matriz de avaliação das atividades e participação para autismo (MAAPA)Miccas, Camila (2015-08-18)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
The Matrix of Assessment of Activities and Participation (MAAPA) is a tool developed with grounded on the International Classification of Functioning, Disability and Health for Children and Youth (ICF-CY), which assesses children with autismo, aged between 0 and 6 years and was developed in Portugal. The present research aimed to accomplish the cultural adaptation of the instrument described above for the Portuguese of Brazil and check its applicability to the Brazilian population through the use of MAAPA to evaluate children diagnosed with autism and signs of autism, who attend the schools of early childhood education and elementary school in the city of Barueri. The process of cultural adaptation of the instrument follow the rules indicated in the reference literature, namely, evaluation by expert judges and technical use "Focus Group". To evaluate the applicability of the instrument to the Brazilian population, the same was used by three different observers, assessing the same group of children. The main results were: specific adaptations in terms and expressions after evaluation of the instrument by the judges and experts also after the use of the technique of the "focus group", making the instrument more clear and easy to understand for the Brazilian population. As to the applicability of MAAPA, the instrument was shown to be sensitive, identifying differences in the results of the three observers and able to draw a map specific functional of each student, allowing the teacher to perform with greater knowledge planning and interventions - TeseA educação especial para alunos com transtorno do espectro autista (tea) no município de Maceió – al: uma análise documentalLima, Noemi Mello Loureiro (2022-05-12)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
A História relata que o movimento para a Educação Inclusiva no Brasil vem se desenvolvendo ao longo do tempo, mas de uma maneira desacelerada. Embora as Legislações Nacionais e Municipais ofereçam garantias para a inclusão, a inclusão escolar ainda carece de celeridade. Ainda assim, no Brasil, encontra-se aumento de matrículas de indivíduos com deficiências, bem como o aumento de matrículas de estudantes com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) nas escolas regulares. Nesta pesquisa, foi realizado o mapeamento e análise da Educação Especial, da Rede Municipal de Ensino de Maceió à luz da Política Municipal de Educação Especial. Para tanto foi realizado um estudo teórico sobre a evolução da Educação Inclusiva ao longo da História e por meio de leis e decretos que corroboram a implementação desta no Brasil e no Município de Maceió. Foram analisados o Plano Municipal de Educação (PME) e a Resolução COMED 01/2016, documentos estes disponíveis nas mídias eletrônicas e indicados pela Secretaria Municipal de Educação, que enfatizam a Educação Especial e o AEE no Município de Maceió/AL, bem como os documentos cedidos pela Coordenação Geral da Secretaria de Educação Especial do Município de Maceió. Documentos estes que foram considerados estruturantes para a compreensão e análise dos dados sobre a Educação Especial inclusiva no Município de Maceió, vislumbrando-se compreender a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), matriculados na Rede Municipal de Maceió, no recorte temporal de 2019 a 2021. Como resultados, percebe-se que na rede de ensino de Maceió efetivar a inclusão dos alunos com deficiência requer profunda análise desses indivíduos e de suas individualidades, quanto aos seus processos de aprendizagem e desenvolvimento. A inclusão de crianças e adolescentes com TEA é um desafio quando se percebe que pleitear respostas às grandes demandas da inclusão não é somente responsabilidade da escola, pois deve envolver parcerias com a escola, família, conselho escolar, gestores políticos e com a sociedade civil, o que poderá contribuir para a expansão de uma visão integrada de desenvolvimento humano, ambiental e social. Ainda há barreiras legislativas e operacionais a serem enfrentadas para que o aprendizado possa efetivamente ser concretizado, com vistas à autonomia dos indivíduos com TEA no Município de Maceió. - TeseMapeamento do alunado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede municipal de ensino de Embu das Artes/SP: perfil clínico e escolarAraujo, Catherine Oliveira de (2019-02-28)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Esta pesquisa é resultado das primeiras ações decorrentes de convênio firmado entre a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) – Programa de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento e o município de Embu das Artes/SP. A pesquisa teve como objetivos: descrever a e analisar documentos sobre a política de Educação Especial inclusiva do Município, o perfil clinico e a funcionalidade de 102 alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados, em outubro de 2017, na Educação Infantil, Ensino Fundamental e escola especializada do Município; conhecer e analisar o perfil profissional das 23 professoras que atuam nas Salas de Atendimento Educacional Especializado (SAED). A abordagem metodológica da pesquisa é quantitativa-qualitativa, tendo-se utilizado os seguintes instrumentos: Protocolo de Avaliação de Escolares com Deficiência Intelectual (PAEDI); Protocolo Clínico para qualificar o diagnóstico de TEA, segundo os especificadores do DSM- 5; Questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Para aplicação dos instrumentos, entre 2017 e 2018, foram realizadas 17 visitas em escolas/polos. Dentre os resultados da investigação, destacamos a existência de híbrido modelo de Educação Especial no Município – segregado & inclusivo; 9 das 23 professoras da SAED não são especialistas em Educação Especial; o Plano Municipal de Educação (PME) tem como uma de suas estratégias a organização de um currículo especializado para o Município. A funcionalidade dos alunos apresentou-se comprometida, mas com ampla variação no desempenho, com piores pontuações das crianças da Educação Infantil; há hiatos importantes entre a linguagem receptiva e expressiva dos alunos. Quanto ao perfil clínico, as características gerais seguem às de amostras similares: proporção de 4:1 entre meninos e meninas; a maioria com comprometimento grave, segundo os especificadores do DSM-5. Ressalta-se a relativa precocidade em que foi estabelecido o diagnóstico, entre 3 e 4 anos de idade, sendo que a maioria dos casos pelo sistema de saúde do próprio Município. Como conclusão do estudo assinalamos importante comprometimento clínico e da funcionalidade dos alunos com TEA. A articulação mais efetiva entre as ações dos professores do ensino regular e da SAED, e da equipe da área da saúde e da educação do Município, deverá contribuir para melhor qualificação das intervenções inclusivas junto ao aluno com TEA. - TeseAs medidas de apoio para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista nas escolas públicas na cidade de São Paulo : análise a partir do direito e da educação brasileira e portuguesa comparadosTibyriçá, Renata Flores (2019-02-26)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
A política de inclusão escolar das pessoas com deficiência, incluindo as pessoas com transtorno do espectro autista, é um dos temas mais atuais na medida em que as matrículas de alunos com deficiência avançam a cada ano. No entanto, pais e mães de pessoas com TEA reclamam da falta de um atendimento adequado nas escolas e que seus filhos, que a despeito de matriculados, encontram-se excluídos. A legislação brasileira, especialmente a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência trazem alguns princípios e garantias para os alunos com deficiência, incluindo os alunos com TEA. Assim, esta tese tem por objetivo geral descrever e analisar comparativamente a política de inclusão escolar para as pessoas com transtorno do espectro autista nas diferentes instâncias dos governos do Brasil (federal, estadual e municipal) e de Portugal. Neste sentido, a pesquisa realiza um estudo comparativo, a partir de pesquisa documental de legislação, da política de medidas de apoio nas escolas públicas, bem como o procedimento de concessão destas medidas, para as pessoas com TEA no Brasil, no Estado e no Município de São Paulo, e em Portugal. Também elabora um roteiro de entrevista estruturada para aplicação em gestores de educação para identificação das medidas de apoio disponíveis e o procedimento para sua concessão nas escolas públicas da cidade de São Paulo. E faz ainda um estudo descritivo e um estudo de campo das medidas de apoio e do procedimento de concessão destas medidas de uma região da cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, mista, que foi dividida em três partes. A primeira, de coleta de dados de documentos legislativos referentes às medidas de apoio e procedimento para sua concessão nas escolas públicas estaduais e municipais para as pessoas com transtorno do espectro autista conforme a legislação brasileira, incluindo a do Estado e do Município de São Paulo e legislação portuguesa e análise destes dados com a elaboração de fluxogramas e tabela comparativa a fim de identificar semelhanças e diferenças. A segunda, de elaboração de roteiro de entrevista estruturada sobre as medidas de apoio disponíveis e o procedimento para sua concessão nas escolas públicas da cidade de São Paulo para aplicação com gestores de três níveis. E a terceira, de identificação das escolas públicas estaduais e municipais de uma região da cidade de São Paulo e análise de dados contidos nos ofícios enviados às Secretarias de Estado da Educação e de Educação do Município de São Paulo e das respostas ao roteiro de entrevista estruturada elaborado a partir das medidas de apoio que devem ser disponibilizadas para eliminar/superar barreiras, bem como o procedimento de concessão das medidas, conforme a legislação brasileira e aplicados com gestores. Os resultados indicaram que há diferenças entre a legislação brasileira e portuguesa, sendo esta última bem mais detalhada e com muitas diretrizes, prevendo um procedimento específico para concessão de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. Ademais, os dados decorrentes dos ofícios e as entrevistas trouxeram informações importantes que complementaram a análise dos textos legais. Assim, conclui-se que a legislação brasileira não contem diretrizes claras para inclusão escolar. Diante disto, há barreiras que não são superadas, levando a judicialização das questões sobre medidas de apoio. O diagnóstico das dificuldades e o conhecimento de outra legislação podem contribuir para efetivar o direito fundamental à educação dos alunos com deficiência, em especial dos alunos com TEA. - TeseTranstorno do espectro do autismo e o atendimento educacional especializado de uma rede municipal de educação do Estado de São PauloVital, Andréa Aparecida Francisco (2016-06-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Esta pesquisa teve por objetivo geral mapear e analisar as intervenções pedagógicas realizadas no âmbito do Atendimento Pedagógico Especializado destinado aos alunos com TEA, inseridos no Ensino Fundamental I e II da rede municipal de educação de Barueri/SP. Elegemos como objetivos específicos: 1) traçar o perfil profissional dos professores que atuavam no Atendimento Educacional Especializado (AEE); 2) analisar a estrutura do AEE para o atendimento dos alunos com TEA; 3) analisar o ambiente onde era desenvolvido o AEE, na época da pesquisa, e verificar se o mesmo contemplava as reais necessidades dos alunos com TEA; 4) identificar quais aspectos da aprendizagem eram mais valorizados pelos professores do AEE; 5) conhecer as barreiras e os facilitadores que os professores apontaram para a efetivação da inclusão do aluno com TEA; 6) identificar as articulações entre os trabalhos oferecidos no ensino regular e no AEE; 7) conhecer as estratégias utilizadas, no AEE, para o atendimento do aluno com TEA. A amostra foi composta por 16 professores das salas de recursos multidisciplinar (SRM), os quais atendiam os alunos com diagnóstico comprovado de TEA, matriculados no ensino Fundamental I e II. Apoiamo-nos nas diretrizes da abordagem metodológica qualitativa de pesquisa, tendo três instrumentos de coleta, dois roteiros de observação e um questionário semiestruturado, elaborados pela pesquisadora, e que foram aplicados aos professores. Também contamos com um Caderno de campo onde foram registrados os dados de observação da prática pedagógica desenvolvida no AEE. Os dados gerais obtidos, referentes aos alunos com TEA desta amostra, apontaram que dos 63 alunos com TEA, apenas 18 (28%) estavam matriculados no ensino regular e usufruíam do apoio do Atendimento Educacional Especializado. Ao traçarmos o perfil dos professores que atuavam no AEE entre os alunos com TEA, naquele contexto, uma das constatações a que chegamos foi de que apesar de todos terem a formação exigida pelas diretrizes nacionais, alguns não se consideravam aptos a atender esse público. Em relação aos aspectos pedagógicos propriamente ditos, os resultados mostraram que não existia, por parte dos professores, uma prática comum de entendimento, concernente à ação pedagógica a ser desenvolvida, tampouco havia uma diretriz metodológica compatível com as características singulares dessa clientela. Sugerimos que se promova maior investimento na formação do professor; maior articulação entre os professores do AEE e os professores do ensino regular; melhor estruturação e sistematização do Atendimento Educacional Especializado ofertado aos alunos com TEA; maior investimento no monitoramento do desenvolvimento desses alunos; melhor articulação entre a tríade gestores, professores e familiares, quanto à ação educativa como possível via para o fortalecimento da inclusão, do desenvolvimento e da aprendizagem desse alunado no sistema público de educação do município.