Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
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Navegando Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) por Orientador "Antonucci, Denise"
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- TCCA relação da sociedade com o esporte: análise dos equipamentos esportivos e a reestruturação dos clubes da comunidade da zonaSabino, Marcela Maria de Jesus (2024-12-04)
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O presente trabalho consiste em uma análise dos equipamentos esportivos da Zona Norte da cidade de São Paulo, com foco nos Clubes da Comunidade (CDC). Esses equipamentos esportivos estão presentes em todas as regiões da capital e têm como objetivo incentivar a prática esportiva, principalmente entre jovens, em áreas periféricas. Contextualização Atualmente, a Zona Norte de São Paulo oferece diversos locais para práticas esportivas, incluindo clubes esportivos privados, Centros Esportivos municipais, SESC's e Clubes da Comunidade. Os CDC's apresentam grande potencial devido ao acesso gratuito e localização em áreas residenciais, tornando-os ideais para uso dos moradores locais. Problemas Identificados No entanto, esse potencial é afetado por problemas como empecilhos na gestão, acessos e manutenção, além de um programa restrito e pouco variado. A maioria das unidades da Zona Norte possui apenas um campo de futebol society, não atendendo à estrutura completa solicitada pelo Decreto Municipal nº 57.260, de 26 de agosto de 2016. Objetivos do Trabalho Diante disso, este trabalho busca realizar um estudo nos Clubes da Comunidade da Zona Norte, entender seus problemas e propor diretrizes para o desenvolvimento local. Isso será feito por meio da reestruturação do programa mínimo, explicitado em um projeto modelo do Clube da Comunidade Jardim Cachoeira e do Clube da Comunidade Senhor do Bonfim. Referências É importante notar que os Centros Esportivos municipais oferecem mais de 300 atividades físicas gratuitas, incluindo opções como basquete, capoeira, dança, futebol, ginástica, judô, karatê, natação, pilates, teatro, vôlei, zumba, entre outras. Já os clubes privados da Zona Norte, como a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e o Clube Esperia, oferecem infraestrutura completa com diversas atividades esportivas e de lazer.¹ ² - DissertaçãoFavela Nova Jaguaré: urbanização e regularizaçãoSilva, Mariana Sylvia de Souza (2021-08-05)
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A regularização fundiária e a urbanização de favelas são políticas públicas complementares, e parte de um processo articulado que visa a integração dos assentamentos precários à cidade formal. Defende-se que ambos os conceitos são indissociáveis, tendo em vista que a regularização plena engloba necessariamente as dimensões jurídica, física, social e ambiental. No Brasil, a partir da década de 1980, inicia-se o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas aos processos de urbanização de assentamentos precários, no âmbito da arquitetura e urbanismo, e aos instrumentos de garantia de posse da terra, no âmbito do direito. Contudo, apesar de ambos os processos serem parte do esforço multidisciplinar de voltar o olhar para a realidade previamente estabelecida e, a partir dela, criar melhores condições de vida para a população, percebe-se que, em geral, regularização e urbanização são processos dissociados. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo analisar os processos de urbanização e regularização fundiária ocorrido na Favela Nova Jaguaré entre 2006 e 2015, realizado pela Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo, à luz do Programa de Urbanização de Favelas, do Programa de Metas 2013-2016, da Lei Federal nº 11.977/09 e da Medida Provisória n° 2.220/01. A partir da pesquisa empírica, evidenciou-se que o processo de regularização fundiária da área, o qual culminou na outorga de 3,5 mil títulos de Concessão Especial para fins de Moradia (CUEM) e Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), não foi efetivamente concluído, visto que o registro no cartório não foi efetivado. As questões identificadas apontam para a necessidade de que a base fundiária seja amplamente analisada e discutida como diretriz inicial no desenvolvimento de projetos para que se alcance a maior efetividade das ações de regularização. - DissertaçãoParaisópolis: morfologia urbana por meio da escola inglesaSantiago, Willian Gonçalves (2022-02-16)
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Internacionalmente associadas à paisagem carioca, as favelas são elementos característicos da paisagem urbana das principais cidades brasileiras, mas principalmente das regiões metropolitanas, sendo os locais em que os mais pobres são forçados a se aglomerar para viver no meio urbano, em um processo que continuamente os leva cada vez mais para as periferias. Considerando a metrópole paulistana, a favela de Paraisópolis é majoritariamente formada pela ação individual de cada morador, que a edifica e dá forma ao que se vê hoje, sendo os edifícios construídos pelo poder público nas bordas da comunidade a principal quebra de continuidade do aspecto formal. Considerando esta discrepância formal, e a aparente homogeneidade do tecido, esta dissertação procura compreender a complexidade da forma urbana desta favela, inserindo- se no campo teórico da morfologia urbana, apresentada por Pereira Costa e Gimmler Netto (2014) e Oliveira (2016), e em especial nos procedimentos desenvolvidos pelo geógrafo Conzen (1960), considerado o criador da escola inglesa de morfologia urbana. Por meio da análise proposta, verificou-se que a forma urbana sofre diferentes tipos alterações de acordo com os períodos socioeconômicos, que estão sobrepostos na cidade atual. Foi notada correlação entre os resultados obtidos no estudo realizado em Paraisópolis e o estudo feito por Conzen (1960) para a cidade de Alnwick, na Inglaterra. A base de dados consistiu em cartografias antigas e fotos aéreas dos órgãos públicos de planejamento que foram redesenhados e georreferenciados. Não é nova a tentativa de entender favelas por meio de estudos morfológicos, entretanto o trunfo deste trabalho é se manter dentro do espectro de pesquisas mais consolidadas. - DissertaçãoUm século do plano de Saturnino de Brito, Santos/SP: análise morfológica urbanaAraújo, Frederico Zaidan Soro (2023-04)
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Na segunda metade do Século XIX, após quase três séculos de estagnação econômica, a vila de Santos se emancipa, torna-se cidade e encontra-se em uma crescente expansão urbana com a exportação de café para todo o mundo. Seu transporte desde o planalto paulista, em uma rede de trens e navios movidos pelo motor a vapor, símbolo máximo da era conhecida como “revolução industrial”, inaugura novas formas de comércio e do trabalho - agora livre - após a abolição da escravatura e a Proclamação da República. Com a modernização portuária sua área se expande e avança pela borda oriental do canal do estuário rumo a barra. Simultaneamente, a centralidade também se expande rumo a orla marítima, por novas avenidas paralelas ao “antigo caminho do mar”, no boqueirão elevado dos manguezais. Para viabilizar a ocupação da região alagadiça do leste da ilha, assim como equacionar a inexistência de um sistema eficiente de esgotos sanitários em Santos - causa de constantes epidemias - é idealizado um complexo sistema de saneamento, dotado de canais de drenagem e aterros, projetados pelo engenheiro Francisco Saturnino de Brito, a partir de 1905. Seu projeto, concebido na escala de uma cidade nova, define o parcelamento e a ocupação do solo durante os quase setenta anos até a sua integral implantação. Este trabalho procura por meio da metodologia aplicada pela Escola Inglesa de Morfologia Urbana, compreender caminhos, ruas e edifícios, resultantes de um século do Plano de Saturnino de Brito para Santos, aprofundando o conhecimento da paisagem urbana e de seu território, desde sua criação até a saturação do solo urbano de sua área originalmente projetada, ocorrida entre os planos diretores de 1968 e 2005.