Engenharia de Materiais - Dissertações - EE Higienópolis
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Navegando Engenharia de Materiais - Dissertações - EE Higienópolis por Orientador "Faldini, Sonia Braunstein"
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- DissertaçãoAnálise de causas de rejeições de peças de aço zincadas a quentePedroso, Danieli Cristina (2009-08-17)
Engenharia de Materiais
Neste trabalho foram analisadas as causas da rejeição de lotes de artefatos da empresa Produto para Linhas Preformados, PLP, fabricados com aços SAE 1010 e SAE 1020 e zincados por imersão a quente. Foram selecionadas amostras de lotes de fabricantes diferentes, com composição química e geometrias distintas, pertencentes a lotes rejeitados e a lotes aprovados de acordo com normas usuais de mercado. As rejeições se devem a problemas relacionados a aderência da camada de zinco. As amostras foram submetidas a exames por microscopia óptica, microscopia de varredura e análises por difração de raio-X para verificação comparativa entre as estruturas das camadas de zinco formadas no processo zincagem por imersão a quente. Para verificar a corrosão nas falhas de revestimento de zinco, foram realizados ensaios de corrosão em três ambientes diferentes: ambiente considerado urbano de baixa poluição; ambiente simulando água do mar; câmara de névoa salina. Não há indício de relação entre a falha nos revestimentos de zinco e a estrutura do substrato; revestimentos irregulares e com fases não muito bem definidas foram encontrados nas peças rejeitadas. Nas regiões com falha, os resultados evidenciam um comportamento semelhante ao da literatura, com formação rápida de ferrugem no início da exposição das peças seguida por uma oxidação lenta. - DissertaçãoCaracterização de formas de polímero de cristal líquido para indústrias de panificação em substituição as formas tradicionais de aço carbonoBartholomei, Marcio Rubens Xavier (2010-05-07)
Engenharia de Materiais
As indústrias de panificação usam formas de aço carbono revestidas com camada antiaderente sendo que estas formas têm uma vida útil de 10.000 ciclos de produção (3 anos a 3,5 anos) e tem custo elevado. Com o intuito de diminuir este custo, estas indústrias poderiam substituir as formas convencionais por formas a base de um polímero de cristal líquido comercial, Vectra E540i. Neste trabalho foram avaliadas as propriedades mecânicas e físico-químicas deste polímero, tendo em vista esta substituição, sem prejuízo da qualidade do pão obtido. Devido à necessidade de se usar as formas num forno com temperaturas elevadas, as amostras foram submetidas a tratamento térmico em várias temperaturas, acima e abaixo das temperaturas do cozimento no forno e, posteriormente, foi verificado o efeito da temperatura na resistência à tração e na dureza do material. Também foram realizados ensaios de degradação por radiação ultravioleta (UV) e verificou-se seu efeito sobre a resistência a tração e impacto. Além destes ensaios laboratoriais, a resistência das formas e a qualidade do pão foram testadas numa planta piloto. Os resultados mostram que não há degradação frente à radiação UV, após exposição constante durante 80 dias, bem como as resistências à tração e ao impacto não foram afetadas. Observou-se que não há grandes alterações nas propriedades mecânicas devido ao aquecimento em que o polímero é submetido durante a sua passagem dentro do forno. Amostras aquecidas em temperaturas acima de 275ºC apresentaram a formação de bolhas visíveis a olho nu, sugerindo degradação térmica do polímero. Nestas temperaturas, as propriedades mecânicas citadas apresentam valores inferiores aos esperados. Em escala piloto, a qualidade do pão não se alterou A partir deste estudo a Empresa poderá tomar a decisão de continuar a utilizar as atuais formas metálicas ou substituir por formas a base do polímero de cristal líquido comercial Vectra E540i. - DissertaçãoEstudo da relação microestrutura/propriedades mecânicas e tratamento térmico dos aços inoxidáveis austeníticos AISI 316l e 317l soldados pelo processo GTAW, em termos de ferrita deltaAltieri, Welder Michael (2016-12-02)
Escola de Engenharia Mackenzie (EE)
Estima-se que a produção de aço seja superior a 1.500 milhões de toneladas. Dentre eles destacam-se os inoxidáveis, tendo como uma de suas principais características a resistência à corrosão, especialmente em ambientes agressivos. Assim como a maioria das ligas metálicas os aços inoxidáveis são classificados de acordo com sua composição química, sendo os aços inoxidáveis austeníticos os responsáveis pela maior parcela de fabricação dentre a categoria. Sua escolha é dada devido as excelentes propriedades, destacando, sua resistência à corrosão, à oxidação, tenacidade, soldabilidade, entre outras. Como um dos mais empregados, os aços inoxidáveis são processados de inúmeras maneiras na indústria, sendo a soldagem uma das principais. Diferentes processamentos, bem como diferentes elementos de liga fornecem a cada tipo de aço uma propriedade diferente, visto que esta tem influência direta com sua microestrutura. Sabe-se que aços inoxidáveis austeníticos possuem microestrutura predominantemente austenítica, porém durante a solidificação devido à microssegregação de elementos ela pode ser alterada. Uma das principais fases formadas durante a solidificação em aços inoxidáveis austeníticos é a ferrita delta, derivada da segregação de elementos estabilizadores da ferrita. Esta fase tende a minimizar a susceptibilidade de trincas a quente durante a solidificação, bem como aumentar a resistência mecânica, porém em detrimento a ductilidade, sendo ainda um dos principais mecanismos para a precipitação de fases intermetálicas, como a sigma, que tem sua precipitação acelerada quando da presença de formações de ferrita delta e é considerada uma fase deletéria, por diminuir os parâmetros de resistência e ductilidade dos materiais. Este trabalho analisou o comportamento de dois aços inoxidáveis distintos, AISI 316L e 317L, a fim de conhecer os efeitos destas fases, bem como seus mecanismos de nucleação. Conclui-se que a presença de elementos estabilizadores da ferrita, cromo e molibdênio, tendem a acelerar a precipitação da fase sigma a 850°C, bem como retardar a redução da ferrita delta na condição solubilizado, 1080°C. Observando-se ainda que na presença destas fases o material tem seu limite de resistência aumentado, porém com diminuição da ductilidade.