Percepção de auditores internos acerca da aplicabilidade do coso 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2015-07-30
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Rodrigues, Alexandre
Orientador
Grecco, Marta Cristina Pelucio
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Geron, Cecilia Moraes Santostaso
Programa
Controladoria Empresarial
Resumo
O objetivo geral deste estudo consiste em verificar a aplicabilidade do COSO 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos. As principais justificativas para a realização dessa pesquisa são: (1) a nova versão do framework de controles internos (COSO 2013) substituiu recentemente, em dezembro/2014, a versão que vigorava desde 1992; (2) a atuação do auditor interno está diretamente associada à avaliação de controles internos; (3) não foram identificados estudos anteriores que confirmam, ou não, a aplicabilidade de uma metodologia sem o viés exclusivamente regulatório da SOX. A pesquisa, classificada como descritiva, abrangeu auditores internos e gerentes de auditoria. O questionário foi escolhido como o instrumento de coleta dados, sendo o pré-teste realizado com a participação de profissionais de auditoria interna com diferentes formações e funções. A amostra, obtida por critério de acessibilidade, foi composta por 155 (cento e cinquenta e cinco) profissionais. Foram aplicados os seguintes testes não paramétricos: Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Qui- Quadrado e coeficiente de Spearman. Em linha com a literatura existente, que relaciona o COSO e a auditoria interna como meios de redução do conflito de agência, a análise dos dados demonstrou que os profissionais, além de considerarem útil, reconhecem a aplicabilidade do COSO 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos, sendo destacada a importância dos princípios emanados, com ênfase para o princípio número um (integridade e valores éticos). Quanto à utilização, o COSO 2013, com maior incidência, e o COSO 1992, na sequência, são os frameworks mais aplicados, enquanto o Turnbull e o CoCo, frameworks presentes na literatura, não foram sequer citados. Quanto aos princípios, o de número dez, controles internos , é o mais utilizado nas avaliações, e o princípio quatro, relacionado à competência dos profissionais, em contraponto, é o menos utilizado. O COSO 2013 demonstrou ser, também, um forte indutor dos atributos de auditoria presentes na literatura, com destaque para a qualidade e objetividade. Quanto aos motivos sugeridos para a adoção, destaca-se a relevância que os assuntos contidos na metodologia representam para a auditoria e, sobre as razões que podem restringir a utilização, ressalta-se a falta de conhecimento existente. A percepção positiva sobre a aplicação, em geral, está relacionada à organização e/ou área de auditoria ser de grande porte, à organização estar sujeita a alguma norma de controle e ao fato de a área de auditoria já utilizar algum framework. Os profissionais que utilizam a metodologia consideram que o escopo deveria ser ampliado, e os que não a utilizam consideram que a metodologia deveria ser adotada. Por fim, apesar da aplicabilidade percebida, ressalta-se, de maneira geral, que a utilização está mais fortemente associada às áreas de auditoria de grande porte ou cujas respectivas organizações estão sujeitas a alguma norma de controle.
Descrição
Palavras-chave
auditoria interna , controles internos , COSO , COSO 2013 , teoria da agência , internal audit , internal control , COSO , COSO 2013 , agency theory
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Citação
RODRIGUES, Alexandre. Percepção de auditores internos acerca da aplicabilidade do coso 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos. 2015. 195 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015.