Viver a cidade, envelhecer na cidade: os espaços públicos como interface para o envelhecimento pessoal

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Tipo
Tese
Data de publicação
2014-02-14
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Pfutzenreuter, Andrea Holz
Orientador
Alvim, Angélica Aparecida Tanus Benatti
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Castro, Luiz Guilherme Rivera de
Schicchi, Maria Cristina da Silva
Bruna, Gilda Collet
Programa
Arquitetura e Urbanismo
Resumo
Esta tese discute a organização e a qualidade do espaço urbano como possibilidade de encontros, simultaneidade de acontecimentos e convívio das diferenças, e principalmente como meio para estimular a interação entre as gerações e o aumento da qualidade de vida no âmbito de uma sociedade cada vez mais longeva. Analisa-se os Projetos Cidade Amiga do Idoso da ONU e Cidade Acessível é Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos do Brasil que em geral concedem títulos aos municípios que aderem às suas diretrizes. Discute-se o caso de Joinville (SC), município do sul do Brasil, que vem implementando um conjunto de ações voltadas para a melhoria da acessibilidade dos espaços públicos, com enfoque nos idosos, no âmbito de um importante programa federal Projeto Cidade Acessível é Direitos Humanos. Sem a pretensão de comparação, o caso de Jena, município situado na região da Turíngia, Alemanha, é apresentado nesta tese como um exemplo de um processo de planejamento sistêmico e contínuo que atende às necessidades da intergeracionalidade, sem estar envolvido no âmbito de programas governamentais que dão títulos às cidades. Dessa forma, a utilização dos princípios de planejamento de uma Cidade para Todos, de Jan Gehl (2010), como metodologia de análise e contextualização, enaltece a importância entre a distribuição das funções das cidades para integrar e prover experiências diferenciadas às pessoas, convidando-as a aumentar a sua permanência nos espaços públicos, melhorando suas condições de vida e salubridade psicossociais, indiferentemente ao título existente ou ao rótulo proposto pelos projetos. Reafirma-se que uma cidade não pode ser avaliada meramente por suas aplicações de normativas e especificações técnicas, mas deve considerar a metodologia de análise de uma forma holística e que compreenda a dimensão humana para o conceito de qualidade de vida nos espaços públicos, que de forma completamente heterogênea e individual deve ser tratada coletivamente.
Descrição
Palavras-chave
envelhecimento , políticas públicas , espaço urbano , elderly , public politicies , urban spaces
Assuntos Scopus
Citação
PFUTZENREUTER, Andrea Holz. Viver a cidade, envelhecer na cidade: os espaços públicos como interface para o envelhecimento pessoal. 2014. 157 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.