Pátios invisíveis: a dimensão do verde na educação infantil

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2014-03-21
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Rondon, Cíntia Ribeiro
Orientador
Ambrogi, Ingrid Hötte
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Gobbi, Márcia Aparecida
Camilo, Olair Falcirolli de
Programa
Educação, Arte e História da Cultura
Resumo
Num primeiro momento, a pesquisa pretendeu resgatar os laços perdidos, ou melhor, desfeitos entre o ser humano, o ser humano em sua primeira infância e o meio natural enquanto ambiente favorável ao bem estar psíquico, à saúde e às práticas educativas visando aprendizagens na fase da Educação Infantil, de modo integrado. E esta afinidade, a necessidade do encontro entre o ser humano e a natureza pode ser demonstrada em vários registros artísticos, como quadros, tapeçarias, louças, esculturas, entre outras manifestações artísticas (e até mesmo no próprio nome das pessoas, de ruas, bairros ou cidades) e no cerne de muitas religiões e filosofias. O segundo momento da tese tentou responder a seguinte pergunta formulada pela orientadora para focar mais os objetos de estudo: Qual fase da educação escolar seria pertinente neste estudo que busca exemplares pioneiros que possuíssem "pátios educativos verdes" na cidade de São Paulo? Na verdade, se desejamos saber sobre os pioneiros construídos na cidade de São Paulo, o certo é a famosa frase: "começar pelo começo". Ou seja, ideal é focar a pesquisa nos pátios escolares da Educação Infantil, por serem o primeiro pátio escolar da vida de uma criança após seu contato com o quintal de sua família. E assim começamos a "lapidar" pátios-jardins dos Jardins de Infância dos paulistanos! Pesquisa que detalhou, levantou dados e fatos - conhecidos e inéditos - sobre jardins (Arte Paisagística) & crianças (História da Cultura, no caso a Infantil) & Jardins da Infância (Educação). Gama interdisciplinar contemplada no perfil do curso de Stricto Sensu em "Educação, Arte e História da Cultura" no qual esta tese esta inserida. Pátios invisíveis, estes e os nossos pioneiros paulistanos. Ainda pouco se sabe sobre eles, historicamente, arquitetonicamente. Exceto muitos trabalhos sobre sua Pedagogia baseada no Sistema de Froebel - teoria que amalgamou os exemplares identificados e selecionados. Assim, os chamamos de "Pátios Invisíveis", porque precisamos torná-los visíveis novamente. Porque eles foram capazes de conectar jardim e educação infantil e meio natural. E também podem ser "resgatados" para renovar os pátios escolares presentes, a começar pelos primeiros: da Educação Infantil. Estas descobertas se dão com ênfase num último momento, com o aprofundado estudo sobre o jardim do Jardim da Infância anexo à Escola Normal Caetano de Campos: Histórias de uma aluna do Jardim da Infância caetanista, Arquitetura e Paisagismo. Acompanhado de uma série de reflexões da própria mestranda na leitura dos projetos destas áreas. Análises possíveis se entendidas dentro de dois grandes conceitos: o da Micro-História da História Cultural (Peter Burke) e o do "Método da Teoria Fundamentada nos Dados", de Glaser e Strauss.
Descrição
Palavras-chave
arquitetura escolar , educação infantil , escola americana , Escola Normal Caetano de Campos , Froebel , jardim da infância , paisagismo , paisagismo escolar , parques infantis , pátios escolares , propostas pedagógicas , Scholar Architecture , infant education , American School , Escola Normal Caetano de Campos , Froebel , kindergarten , landscaping , scholar landscaping , playgrounds , school yards , pedagogic proposals
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Citação
RONDON, Cíntia Ribeiro. Pátios invisíveis: a dimensão do verde na educação infantil. 2014. 450 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Arte e História) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.