Inovação aberta e vantagem competitiva: um estudo exploratório das indústrias farmacêuticas no Brasil
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2015-12-08
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Guimarães, Maria Celeste Neves
Orientador
Zilber, Moisés Ari
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Moori, Roberto Giro
Stal, Eva
Stal, Eva
Programa
Administração de Empresas
Resumo
Esta dissertação analisa a vantagem competitiva das indústrias farmacêuticas, segmento saúde
humana Brasil, que adotam a inovação aberta. É um estudo de caráter exploratório e
abordagem qualitativa descritiva. Qual é a contribuição da inovação aberta para a vantagem
competitiva da indústria farmacêutica foi a pergunta de pesquisa. Identificar a prática da
inovação nas empresas selecionadas, verificar a adoção da inovação aberta e descrever a
contribuição desta para a vantagem competitiva foram os objetivos específicos. O referencial
teórico articula a literatura sobre inovação e vantagem competitiva para melhor entendimento
das inter-relações entre os constructos. Dez organizações, duas associações e um
representante da academia foram selecionados após análise de informações institucionais e
registros documentais. Os principais executivos das empresas nacionais, multinacionais e
associações de fabricantes responderam à pesquisa com perguntas semiestruturadas, roteiro
padrão e perguntas abertas. O tratamento dos dados qualitativos seguiu a técnica de análise
interpretativa. As metacategorias encontradas foram: inovação, pesquisa e desenvolvimento,
inovação aberta e vantagem competitiva. Os resultados sinalizam que nestas empresas os
produtos novos decorrem de inovações incrementais, radicais e disruptivas. Elas utilizam
estratégias tecnológicas ofensivas, defensivas, imitativas e dependentes. No Brasil, a prática
da inovação aberta entre as indústrias nacionais participantes acontece em diferentes estágios,
conforme gestão interna e externa dos processos de inovação, propriedade intelectual,
parcerias, pesquisa e desenvolvimento. Indústrias multinacionais que praticam a inovação
aberta no exterior, não adotam no Brasil por razões que coincidem entre os entrevistados.
Empresas que utilizam a inovação aberta relataram sua contribuição para recursos e
capacidades valiosos, raros e inimitáveis. Dificuldades para adoção no país, também foram
mencionadas. Espera-se que este estudo contribua para futuros trabalhos e pesquisas
acadêmicas relacionadas à inovação aberta.
Descrição
Palavras-chave
biotecnologia , estratégias , indústria farmacêutica , inovação aberta , vantagem competitiva , biotechnology , competitive advantage , open innovation , pharmaceutical industry , strategy
Assuntos Scopus
Citação
GUIMARÃES, Maria Celeste Neves. Inovação aberta e vantagem competitiva: um estudo exploratório das indústrias farmacêuticas no Brasil. 2015. 135 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015.