Influência da magnitude, da volatilidade e do crescimento da geração de caixa no endividamento das empresas no Brasil
Tipo
Tese
Data de publicação
2018-05-28
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Jones, Graciela Dias Coelho
Orientador
Nakamura, Wilson Toshiro
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Perera, Luiz Carlos Jacob
Martelanc, Roy
Forte, Denis
Decourt, Roberto Frota
Martelanc, Roy
Forte, Denis
Decourt, Roberto Frota
Programa
Administração de Empresas
Resumo
A presente pesquisa apresenta como tema a relação do endividamento com a magnitude, a volatilidade e o crescimento da geração de caixa ao longo do tempo. O objetivo foi estudar algumas abordagens sobre o endividamento das empresas brasileiras de capital aberto, levantando se a magnitude, a volatilidade e o crescimento da geração do caixa ao longo do tempo influenciam o endividamento no Brasil. Adicionalmente, foi apresentado um modelo teórico conceitual: a teoria do Trade-off modificada. A teoria do Pecking order prevê que existe uma relação negativa entre a rentabilidade e o endividamento, e a teoria do Trade-off prevê que existe uma relação positiva entre a rentabilidade e o endividamento. Na teoria do Trade-off modificada defendida, a análise que está sendo adotada é a relação entre o endividamento e a geração de caixa. Supõe-se que empresas mais rentáveis tendem a gerar um maior montante de caixa, e isso sinaliza uma geração de caixa futura, e consequentemente, aumenta o seu potencial de endividamento. A variável dependente foi o Endividamento que adotou as seguintes métricas: Dívida Líquida e Dívida Bruta. Para mensurar a magnitude da geração de caixa foram usadas as seguintes proxies: ROA (Return on assets), ROIC (Return on invested capital) e Market to Book Value, em valores reais. A volatilidade da geração de caixa foi estimada pelo desvio-padrão das proxies ROA, ROIC e Market to Book Value. As variáveis de controle adotadas foram tamanho e tangibilidade. A pesquisa testou, também a interação entre a magnitude, a volatilidade e o crescimento da geração de caixa ao longo do tempo. A amostra foi composta pelas empresas brasileiras de capital aberto. Os dados foram coletados na Economática® e compreendeu o período de 2008 – 2016, com periodicidade anual, de 94 empresas brasileiras de capital aberto. Para análise dos dados adotou-se Estatística Descritiva, Análise de Correlação, Cros Section e Painel de dados com a utilização do software Stata. Os resultados das análises testificaram a importância da interação entre o crescimento e a magnitude do ROA, do ROIC e do Market to Book Value, para explicar o endividamento das empresas brasileiras, conforme foram testados. Todos os endividamentos testados pela presente pesquisa, com exceção do endividamento líquido, fazeram sentido. Constatou-se que o endividamento das empresas brasileiras pode ser explicado, de forma mais predominante, pela magnitude e pelo crescimento da geração de caixa do que pela volatilidade. Outra importante constatação foi o papel do crescimento da geração de caixa, como um fator-chave determinante para explicar o endividamento das empresas brasileiras.
Descrição
Palavras-chave
estrutura de capital , endividamento , geração de caixa , teoria do trade-off , teoria trade-off modificada
Assuntos Scopus
Citação
JONES, Graciela Dias Coelho. Influência da magnitude, da volatilidade e do crescimento da geração de caixa no endividamento das empresas no Brasil. 2018. 119 f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.