Modelo estrutural de literácia financeira : um estudo sobre o comportamento financeiro de brasileiros considerando grupos com diferentes níveis de conhecimento financeiro e autoconfiança
Tipo
Tese
Data de publicação
2017-12-01
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Ramalho, Thiago Borges
Orientador
Forte, Denis
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Bido, Diógenes de Souza
Yoshinaga, Claudia Emiko
Cesar, Ana Maria Roux Valentini Coelho
Gama, Ana Paula Matias
Yoshinaga, Claudia Emiko
Cesar, Ana Maria Roux Valentini Coelho
Gama, Ana Paula Matias
Programa
Administração de Empresas
Resumo
É cada vez maior a responsabilidade das pessoas em tomar decisões financeiras decisivas para
a promoção de satisfação e bem-estar financeiro, o que aumenta a importância da literácia
financeira, cujo conceito e mensuração ainda não foram estabilizados pela literatura. Nesta
tese, literácia financeira foi definida como um conjunto de relações que possam explicar, ao
menos parcialmente, o comportamento financeiro das pessoas, considerando a
heterogeneidade presente no público amostral para diferentes combinações de conhecimento
financeiro e autoconfiança. Assim, o presente estudo objetivou investigar se o modelo
conceitual de literácia financeira proposto se aplica da mesma forma para todos os grupos
estudados. Para tanto, foram utilizados os dados relativos ao estudo da OECD (2016), também
usados e disponibilizados por Garber e Koyama (2016). Após análise, os dados resultaram em
uma amostra final de 1487 brasileiros. As relações entre as variáveis foram estimadas por
meio da modelagem de equações estruturais por mínimos quadrados parciais (Partial Least
Squares – Path Modeling) e a investigação das diferenças entre os grupos foi realizada por
meio de análise multigrupos. Os resultados obtidos indicaram que o modelo de literácia
financeira teve conhecimento financeiro influenciando positivamente autoconfiança, com
ambos afetando positivamente comportamento financeiro, mas, para pessoas com baixo
conhecimento financeiro e baixa autoconfiança, assim como para os excessivamente
confiantes ou com falta de confiança, o modelo não se aplicou, o que implicou em afirmar que
programas de educação financeira podem não ser úteis se considerarem apenas o
aprimoramento de conhecimentos técnicos, sem levar em consideração aspectos
comportamentais.
Descrição
Palavras-chave
alfabetização financeira , comportamento financeiro , sucesso de confiança , falta de confiança
Assuntos Scopus
Citação
RAMALHO, Thiago Borges. Modelo estrutural de literácia financeira : um estudo sobre o comportamento financeiro de brasileiros considerando grupos com diferentes níveis de conhecimento financeiro e autoconfiança. 2017. 118 f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.