Estigma e atitude frente a deficiência intelectual : estudo piloto sobre a visão de professores da região metropolitana de São Paulo

Imagem de Miniatura
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2015-11-06
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Cintra, Ana Paula Dias
Orientador
Paula, Cristiane Silvestre de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Brunoni, Décio
Bosa, Cleonice Alves
Programa
Distúrbios do Desenvolvimento
Resumo
A deficiência intelectual é compreendida como uma condição caracterizada por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual, quanto no comportamento adaptativo, que está expresso nas habilidades adaptativas conceituais, sociais e práticas, manifestadas antes dos dezoito anos de idade. Fatores como estigma e atitude podem trazer consequências negativas e sabe-se que uma das formas fundamentais da construção de uma sociedade democrática é a inclusão de todo cidadão. O respeito às diferenças e a igualdade de oportunidades requerem o movimento de incluir, que faz uma ruptura com o movimento da exclusão. Diante desses fatos, a presente pesquisa tem como objetivo descrever o perfil de estigma público e de atitudes frente à Deficiência Intelectual de professores atuantes da educação infantil ao ensino médio, e comparar se ele é diferente entre professores formados antes e depois de 2008, data da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O estudo adotou um delineamento quantitativo descritivo que foi composto por 301 indivíduos, professores atuantes na rede pública ou privada, do ensino infantil ao ensino médio, formados antes e depois de 2008, todos da cidade de São Paulo e região metropolitana. (Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos conforme o protocolo - Processo CEP/UPM CAAE n° 38732114.3.0000.0084). O instrumento de coleta utilizado foi um único questionário estruturado intitulado “Atitudes em Relação à Deficiência Intelectual (ATTID)”. Essa escala foi desenvolvida para analisar atitudes públicas em relação a pessoas com deficiência intelectual (MORIN et al., 2013). No presente estudo, utilizamos a versão brasileira autorizada para uso em pesquisa que foi adaptada da versão original pelo Professor Doutor Vitor Franco e colaboradores da Universidade de Évora em 2014. Os principais resultados demonstram que a grande maioria dos professores considerava ter baixo conhecimento em Deficiência Intelectual, apresentando dentro do constructo Sensibilidade uma pontuação que remete a atitudes negativas. Já os demais constructos, Desconforto, Conhecimento de Capacidades, Interação e Conhecimento de causa, apresentaram atitudes positivas dentro do percentual total, remetendo os professores atitudes positiva. O presente estudo também revelou que, através de uma análise crítica voltada a formação do docente, a visão assistencialista ainda é presente e que professores de escolas particulares possuem escores de atitudes significativamente maiores que os dos professores de escolas públicas. Conclui-se a partir dos dados apresentados que, mesmo sem um conhecimento básico sobre Deficiência Intelectual, professores possuem atitudes positivas e que o ano de sua formação interfere quanto ao estigma e atitude apresentado.
Descrição
Palavras-chave
estigma , atitude , deficiência intelectual , professores , inclusão
Assuntos Scopus
Citação
CINTRA, Ana Paula Dias. Estigma e atitude frente a deficiência intelectual : estudo piloto sobre a visão de professores da região metropolitana de São Paulo. 2015. 106 f. Dissertação( Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.