Integraçao entre escola, comunidade e espaço livre : reflexões sobre espaços comunitários em territórios vulneráveis.
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Tipo
TCC
Data de publicação
2019-06-17
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Machado, Bárbara Boccuto
Orientador
Nardelli, Eduardo Sampaio
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Programa
Resumo
Sendo um espaço principalmente voltado para o ensino formal, a escola é um dos principais agentes socializadores, é responsável não apenas por ministrar conhecimentos, mas também por repassar valores pessoais e sociais, formando cidadãos. As crianças constroem o conhecimento a partir de interações que estabelecem com outras pessoas e com o meio em que vivem, ou seja, vivências, da criação e ressignificação diárias. Dessa forma, a partir das releituras de Paulo Freire, entende-se o conceito de Cidade Educadora. Este termo se relaciona com o método educacional da Escola Parque, elaborado por Anísio Teixeira em 1947, que compartilhava das mesmas ideias, aplicando de forma prática o conceito neste projeto pedagógico integral para realização dessas práticas educacionais não-formais complementares, além de mostrar a importância da integração entre comunidade e escola, disponibilizando seus espaços comunitários para uso livre da população. Essa proposta revolucionária, serviu de inspiração para outros projetos mais atuais, como é o caso dos CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública) em 1985, e dos CEUs (Centros Educacionais Unificados) em 2003, sendo equipamentos estruturadores em periferias, funcionando como grandes espaços comunitários. Com isso, é de extrema importância investigar e entender mais afundo sobre a comunidade e o território vulnerável, analisando suas relações e características, para demonstrar o papel e importância que as escolas e estes Centros públicos citados, bem como os espaços livres e pátios escolares, têm nessas regiões segregadas carentes. Então, notou-se a influência territorial que as instituições podem sofrer pelas suas características negativas, que é a hipótese do efeito-território na educação. Outra característica estudada e relevante relacionada aos temas abordados, é a relação favela–encosta e sua lógica de ocupação, explicitando a necessidade de criar conexões espaciais de nível local e urbano. Por fim, aprofundando-se numa questão mais projetual de como são tratados os pátios escolares e espaços livres, então, mostrando que o ensino não deve se limitar à escala da sala de aula, junto a importância de se criar espaços afeto-criativos.
Descrição
Palavras-chave
escola , integração , espaço comunitário , território vulnerável