A retextualização como ação transformadora

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2007-02-14
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Barreto, Luciana Venancio
Orientador
Brito, Regina Helena Pires de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Bastos, Neusa Maria Oliveira Barbosa
Silva, Vera Lúcia Crevin da
Programa
Letras
Resumo
Este trabalho propõe-se ao estudo da Retextualização como um processo auxiliar para o desenvolvimento da redação, partindo-se da oralidade como premissa para a posterior expressão escrita. Aborda-se se os níveis de compreensão e de coerência em relação ao texto base (oral) estão representados nos fatos lingüísticos escritos e se as alterações no ato de escrever comprometeram ou não o entendimento do assunto, o que constitui objetivo maior desta pesquisa. Para tanto, utiliza como corpus selecionado o caso Mensalão e as redações produzidas por alunos do nível médio de uma escola da periferia de São Paulo, ao longo do segundo semestre de 2005. A fundamentação teórica baseia-se, especialmente, nas proposições de Costa Val (1999/2002); Trevisan (1992) e Preti (1994); nos posicionamentos sobre produções lingüísticas, como Charolles (1978); Halliday e Hasan (1978); Broncarkt (1999) e no modelo básico de análise desenvolvido por Marcuschi (2000). O exame da retextualização se dá pelo tipo dissertativo, a partir da leitura mediada do texto Primeira Renúncia publicado em Folha de São Paulo e Fábrica de Fraudes veiculado na revista Veja , retornando ao texto de base concomitantemente à orientação de pesquisa individual sobre a temática sugerida pelo professor. Os elementos observados nas redações foram: (1) ocorrências de operações reducionistas; (2) níveis informacionais atualizados no texto, considerando-se as abordagens realizadas; (3) acréscimos e inferências que possibilitam a construção de um novo texto; (4) regras gramaticais e elementos de coesão e coerência utilizados na Retextualização, segundo a gramática normativa; (5) momentos do texto em que se deu maior ênfase à retextualização; (6) possibilidades de estarem os traços lingüísticos da realidade social inseridos nas redações e, por fim, (7) atitude reflexiva do aluno sobre sua própria produção ao final do processo. Como resultado, verifica-se que a retextualização facilita a construção do texto e a revelação do aluno e, neste revelar, o professor de língua portuguesa torna-se responsável para a melhoria da qualidade do texto do aluno e pela transformação das mentalidades em prol do exercício da cidadania.
Descrição
Palavras-chave
retextualização , ensino de língua portuguesa , oralidade , escrita , texto , textualidade , retextualize , portuguese language teaching , orality , writing , text , textuality
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Citação
BARRETO, Luciana Venancio. A retextualização como ação transformadora. 2007. 112 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2007.