Pré-requisitos para orientação e mobilidade da criança com surdocegueira congênita

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2009-02-04
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Andreossi, Silvia Costa
Orientador
Masini, Elcie Aparecida Fortes Salzano
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Carvalho, Sueli Galego de
Costa, Maria da Piedade Resende da
Programa
Distúrbios do Desenvolvimento
Resumo
O objetivo desta dissertação foi o de identificar atividades desenvolvidas pela família e por profissionais para que crianças com surdocegueira de 2 a 4 anos possam participar de um programa de orientação e mobilidade. Foram arroladas as atividades que estimularam e facilitaram o movimento e a exploração do corpo pelas crianças com surdocegueira congênita, bem como as adaptações utilizadas para que elas iniciassem sua locomoção no ambiente familiar e escolar. Fundamentou-se em autores tais como: Cormedi (2005), Riggio et al. (1999), Sense Internacional (2008), Gense et al. (2004), que focalizam o desafio de estabelecer uma forma de comunicação consistente e de proporcionar autonomia e independência à criança com surdocegueira congênita; nos que aprofundaram estudos sobre as necessidades de profissionais, de famiiares e/ou cuidadores de crianças com surdocegueira congênita dentre os quais, Masini (2002) , Hill et al. (1984) e Michael et al. (1987). Para investigar os pré-requisitos para a participação desta criança no programa de orientação e mobilidade foram realizadas entrevistas com professores e com familiares e/ou cuidadores. Os sujeitos da pesquisa foram selecionados a partir dos prontuários de uma Instituição especializada no atendimento de crianças com surdocegueira, sendo selecionados com base nos critérios de seleção três pedagogos que atuam exercendo a função de professores de crianças com surdocegueira congênita pertencente à ADefAV e três familiares e/ou cuidadores dessas crianças. A análise dos dados mostrou que ambos os grupos, tanto de profissionais como o de famílias tinham noções de como estar com a criança com surdocegueira realizando algum tipo de atividade. Os dados das entrevistas analisadas, por outro lado, assinalaram que há necessidade de mais informações e esclarecimentos sobre o programa de orientação e mobilidade e de atividades bem estruturadas, funcionais e desenvolvidas no cotidiano da criança e em todos os contextos de sua vida, para que ela tenha condições de participar de um programa de orientação e mobilidade.
Descrição
Palavras-chave
surdocegueira , atividades , orientação , mobilidade , deafblindness , activities , orientation , mobility
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Citação
ANDREOSSI, Silvia Costa. Pré-requisitos para orientação e mobilidade da criança com surdocegueira congênita. 2009. 97 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2009.