Qualidade de vida nas regiões metropolitanas do brasil: uma proposta de mensuração econômica
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Tipo
Projeto de Pesquisa
Data de publicação
2010-02-26
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Kuwahara, Monica Yukie
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Programa
Resumo
Esta pesquisa se ocupa da descrição da qualidade de vida em dez regiões metropolitanas brasileiras. Mostra-se preocupada com as possibilidades analíticas de índices sintéticos de bem-estar e com a influência de diferentes critérios de ponderação e seleção para os seus indicadores. Define como objetivo estabelecer indicadores econômicos para a qualidade de vida nas Regiões Metropolitanas do Brasil, tomando como base o Índice Econômico de Qualidade de Vida (IEQV), proxy do bem-estar em cada uma das subprefeituras do Município de São Paulo, estabelecido pelos pesquisadores do Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida (NPQV) do Curso de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os objetivos específicos incluem: (1) Descrever o processo histórico de ocupação econômica das regiões metropolitanas do Brasil; (2) Estabelecer indicadores para as vulnerabilidades urbanas dos municípios destas regiões metropolitanas (3) Avaliar a compatibilidade de fontes e dados para a geração de indicadores econômicos de qualidade de vida municipais compatíveis com o IEQV (4) Gerar indicadores de qualidade de vida para as regiões metropolitanas (5) Comparar o índice a ser gerado com outros indicadores de bem-estar; (6) Avaliar a robustez dos índices gerados, a sua concentração e a correlação dos indicadores que o compõem, buscando inferências sobre os determinantes da qualidade de vida nas regiões metropolitanas brasileiras. Os referenciais teóricos são buscados na Economia do Bem-estar, na Economia do Meio Ambiente, na Economia Regional e Urbana e na História Econômica. Entre os procedimentos, inclui-se, além da revisão bibliográfica, a obtenção e a análise de microdados de pesquisa amostral do
Censo de 2000 e a análise de robustez dos indicadores através da comparação do ordenamento obtido para os municípios pelo indicador gerado em relação ao ordenamento gerado pelo IDH_M. Os resultados incluem: a) a produção de um índice multidimensional para a qualidade de vida sensível à desigualdade da distribuição de cada uma das suas seis dimensões; b) o georeferenciamento destes resultados c) a comparação dos resultados através de instrumentos estatísticos de análise distributiva para os indicadores obtidos, assim como para seus componentes. Trata-se de pesquisa exploratória, com utilização dos dados de renda, escolaridade, infra-estrutura urbana e saneamento extraídos de Censos populacionais disponibilizados pelo IBGE. Entre as principais conclusões encontra-se a) o elevado grau de correlação entre o indicador obtido e o IDH_M; b) piora relativa de posicionamento para os municípios com maior presença de desigualdade em suas dimensões; c) melhora relativa de posicionamento para municípios com melhores condições expressas nas dimensões de habitação e infra-estrutura urbana.
Descrição
Palavras-chave
desenvolvimento , bem-estar , vulnerabilidade , indicadores