Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Orientador "Buffon, Viviane Aline"
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- TCCDiagnóstico e terapêutica de fístulas arteriovenosas : estudo retrospectivo de uma série institucional de um Centro de Referência da região metropolitana de CuritibaSilva, Cindy Caetano da; Peruffo, Daniel Walback (2020)RESUMO As fístulas arteriovenosas durais intracranianas (FAVD) são oriundas de anastomoses patológicas entre artérias meníngeas e seios venosos durais e/ ou veias corticais. Essas fístulas frequentemente localizam-se nos folhetos durais em torno do seio venoso, mais comumente na junção transverso-sigmóide, mas também no seio cavernoso, seio sagital superior, fossa craniana anterior, tentório e outros locais. A etiologia das FAVD é variável. A maioria é adquirida de forma idiopática. É uma condição rara, representa 10-15% das malformações vasculares intracranianas. Algumas mantêm relação direta com história de traumatismo craniano, infecção de ouvido, trombose de seio venoso, craniectomia prévia, tumor e gravidez. As manifestações clínicas variam muito e dependem tanto de propriedades hemodinâmicas quanto da localização da fístula. Existe vários sistemas de classificação das FAVD com o propósito de categorizar o risco para novos eventos neurológicos. A maioria destes esquemas estratificam o risco baseado na aparência da angiografia das FAVD, no envolvimento de um seio venoso e na presença ou na ausência de drenagem venosa cortical (DVC). É fundamental a importância do conhecimento desta patologia rara por parte do médico, de modo a proporcionar um diagnóstico precoce e um tratamento efetivo.
- TCCPerfil epidemiológico dos aneurismas cerebrais em espelho: um raro subtipo de aneurismas múltiplosSerpa, Julia Andressa; Skavronski, Matheus Antonio (2023-06-29)INTRODUÇÃO: Os aneurismas cerebrais são dilatações formadas em regiões de enfraquecimento das paredes arteriais, sobretudo nas bifurcações do polígono de Willis, que apresentam risco de ruptura, e consequentemente, de hemorragia cerebral. Os aneurismas cerebrais podem ser classificados como simples ou múltiplos. Os aneurismas em espelho são exemplos de aneurismas múltiplos específicos, pois representam dilatações em artérias equivalentes nos dois hemisférios cerebrais, ou seja, são aneurismas espelhados. OBJETIVO: Estudar o perfil epidemiológico de pacientes com Aneurismas Cerebrais em Espelho. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico retrospectivo realizado com uma análise de prontuários e exames complementares de pacientes com aneurismas cerebrais, no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2023 no Hospital do Rocio, em Curitiba. RESULTADOS: Foram analisados 1003 pacientes com aneurismas intracranianos, sendo encontrados 85 indivíduos com aneurismas em espelho (8%). Em relação ao sexo, as mulheres representaram 73% do total dos aneurismas intracranianos e 79% dos em espelho (p<0,05). A idade média geral dos pacientes acometidos por aneurismas em espelho foi de 58,5 anos e artérias mais comumente afetadas foram as artérias carótidas internas (44%) - sobretudo no segmento oftálmico, responsável por 62% dos casos -, seguidas das artérias cerebrais médias (43%). Prevaleceram nos eventos aneurismáticos em espelho, aneurismas pequenos (82%; p>0,05), saculares (85%; p<0,05) e de colo largo (100%). CONCLUSÃO: Os aneurismas em espelho correspondem a 8% da amostra, sendo que aqueles da circulação anterior tiveram uma ocorrência maior que os da circulação posterior. A prevalência no sexo feminino, em nossa casuística, reforça os estudos que sugerem que as alterações hormonais, hormônios decorrentes da menopausa podem contribuir para o enfraquecimento da parede das artérias e consequente ruptura e diagnóstico.
- TCCPrevalência da síndrome de Burnout em profissional de saúde durante a pandemia de Covid-19Roeder, Bárbara Laís; Barros, Liana Leal de (2022)Introdução: O trabalho é uma importante ferramenta de convívio social, entretanto, em casos de prolongados níveis de estresse no trabalho, leva o profissional a insatisfação e exaustão, ocasionando por vezes a Síndrome de Burnout. Com a chegada da pandemia do COVID-19, foram exigidas algumas mudanças nos sistemas de saúde e nas relações de trabalho para atender a alta demanda do serviço e evitar o colapso do sistema. Objetivos: Analisar a prevalência da Síndrome de Burnout entre os profissionais de saúde que prestam assistência diretamente ao paciente diagnosticado e hospitalizado pela COVID-19, analisar a prevalência entre diferentes categorias e entre diferentes setores, elencar os principais fatores de risco associados e as principais formas de enfrentamento adotadas pelos profissionais. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, transversal e descritivo, aplicado em profissionais de saúde que prestam assistência médica direta a pacientes diagnosticados e hospitalizados com COVID-19. Foi submetido, via formulário eletrônico, um questionário com informações pessoais, profissionais e relacionadas com as condições específicas vivenciadas durante a pandemia/ medidas de enfrentamento e aplicado o questionário Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey (MBI-HSS) para análise da prevalência da Síndrome de Burnout. Resultados: A amostra contou com 89 profissionais de saúde, sendo a maioria do sexo feminino, com idade entre 30 e 39 anos, médico(a), com vínculo principal em Hospital Geral – Unidade de Terapia Intensiva (UTI), trabalhando desde o início da pandemia no setor COVID. Foi constatado Síndrome de Burnout em 43 profissionais de saúde. Conclusão: Evidenciou-se uma prevalência de 48,31% de Síndrome de Burnout nos profissionais de saúde que prestaram assistência diretamente ao paciente hospitalizado pela COVID-19. Não foram encontrados resultados estatisticamente significantes ao analisar diferentes categorias profissionais e setores de atuação. O único fator de risco encontrado foi a mudança de setor durante a pandemia. As principais formas de enfrentamento à Síndrome de Burnout adotadas pelos profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19 foram a procura por apoio emocional, psicológico, psiquiátrico e o aumento do uso de medicação psicotrópica.