Concepções de Fair Play e as competências dos gestores para um jogo limpo nas organizações: uma análise fenomenográfica

Thumbnail Image
item.page.type
Dissertação
Date
2011-08-11
item.page.ispartof
item.page.citationsscopus
Authors
Heidrich, Silvia Bertossi
publication.page.advisor
Brunstein, Janette
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
publication.page.board
Bido, Diógenes de Souza
Espósito, Vitória Helena Cunha
publication.page.program
Administração de Empresas
Abstract
Trata-se de um estudo fenomenográfico que teve por objetivo mapear e compreender as variações na concepção de Fair Play (FP) de um grupo de gestores que trabalham em uma organização que estabelece como diretriz geral uma política de jogo limpo. A intenção foi identificar e analisar as competências associadas a cada concepção, considerando as experiências vivenciadas pelos gestores. A pesquisa foi conduzida em uma empresa multinacional de origem sueca, fundada em 1862. De acordo com sua história, desde essa data, os negócios são realizados por meio de um relacionamento próximo com os clientes, que se sustentou ao longo dos anos graças ao sentido de Fair Play. As teorias e principais teóricos que embasaram essa pesquisa foram: Marton, para tratar de fenomenografia; Sandberg, para estudar competências na ótica interpretativista/fenomenográfica; Commans, Macauley e Lawton para discutir Fair Play nas organizações. Desta forma, adotou-se uma perspectiva qualitativa/ interpretativa que se desenvolveu segundo as premissas metodológicas da fenomenografia. A estratégia de construção dos dados recorreu à análise de documentos da organização e entrevistas em profundidade com gestores, ocupando cargo de liderança há pelo menos um ano. Como principais resultados, a pesquisa revelou que há quatro formas centrais de se conceber Fair Play: como regra, transparência, justiça e princípios. Cada uma dessas concepções apresentam ainda sub-variações que dão sentidos diversos a noção de regra, transparência, justiça e princípio. As competências dos gestores representam a materialização dessas concepções. Ao final, o estudo reforça a idéia de que conhecer as diferenças de concepções pode ser um caminho que contribua para que iniciativas e práticas de desenvolvimento de competências em Fair Play avancem. E se, tal qual os gestores afirmaram, por unanimidade, que a competência em Fair Play se desenvolve, sobretudo, por meio do exemplo, o mesmo raciocínio cabe à organização como um todo. Concepções mais superficiais gerarão modelos de atuação mais ou menos superficiais, e organizações mais ou menos competentes em operar em direção a uma lógica de jogo limpo.
Description
Keywords
fenomenografia , competências , fair play , phenomenography , competences , fair play
item.page.scopussubject
Citation